Análise: Queríamos muito estar na final da Taça de Portugal, era um dos objetivos. Ganhámos 2-0, mas voltámos a ter muitas oportunidades de golo. Fizemos 21 remates. Criámos muitas oportunidades. Esta equipa não tem jogado tanto, mas deu uma boa resposta, de que posso confiar neles. O Chico foi um dos jogadores que esteve muito bem. O objetivo era poder jogar bem e passar a eliminatória. Tivemos períodos bons, tivemos períodos não tão bons, como é normal. Jogamos sempre na pressão do adversário e isso desgasta. Estes jogos dão para ajudar a equipa fisicamente. Os jogadores estão de parabéns, porque aquilo que queríamos era estar na final.
Posicionamento de Chiquinho: Depois da primeira meia hora, mudámos o sistema porque não estávamos a parar muito bem a saída de bola no Estoril e os nossos centrais estavam a entrar muito no risco de afundar um jogador do Estoril. Equilibrámos melhor aquele corredor central. Foi quando fizemos o golo. Tivemos muitas oportunidades criadas pela pressão. O Chiquinho é um jogador que, com bola, tem critério, e fez um bom jogo. Tirei-o porque não quis tirar o Cervi. Se tivesse que fazer a substituição em face do que estava a acontecer, era o Cervi e não o Chico. Quis dar tempo aos jogadores. As duplas de centrais voltaram a estar muito bem. Tentamos, de jogo a jogo, crescer.
Gestão do plantel: Temos estado a jogar de três em três dias. O Weigl e o Rafa, contra Arsenal e Rio Ave, foram os dois jogadores que mais correram. Sabia que hoje, se os metesse a jogar, não tinham condição física para dar a intensidade que o Gabriel deu.
Vlachodimos de volta à baliza: Não tem jogado. Começou como prioridade. Não posso colocar os três guarda-redes a jogar ao mesmo tempo, mas pelo menos dois vamos fazê-lo.
Ponto de partida para melhores exibições: A equipa tem vindo a melhorar fisicamente de jogo para jogo. O problema da equipa em janeiro era esse, não tinha ritmo e sabemos porquê. Agora, com os jogos, têm ganho capacidade física.