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Notas do Porto-Sporting: Leão neutraliza rivais como não fazia há 51 anos

O clube de Alvalade está há seis jogos consecutivos sem perder na época contra FC Porto, Benfica e Sp. Braga.

Notas do Porto-Sporting: Leão neutraliza rivais como não fazia há 51 anos
Notícias ao Minuto

08:02 - 28/02/21 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

FC Porto e Sporting anularam-se, neste sábado, num duelo relativo à 21.ª jornada da I Liga.

Um nulo que soube a derrota para o FC Porto, que se mantém a 10 pontos do comandante da prova. Um nulo que não se via no Dragão em jogos para a I Liga há 55 jogos. O último tinha sido registado a 1 de dezembro de 2017 frente ao Benfica.

O Sporting que igualou neste sábado o seu recorde de invencibilidade a abrir uma época da I Liga: 17 golos e quatro empates com 42 golos marcados e 10 sofridos.

Há 39 anos, sob o comando do inglês Malcolm Allison, os leões, nas primeiras 21 jornadas do campeonato nacional de 1981/82, somaram 15 vitórias e seis empates, com 47 golos marcados e 16 sofridos. E outro dado que merece um sublinhado especial é o facto do clube de Alvalade estar há seis jogos consecutivos sem perder na época contra FC Porto, Benfica e Sp. Braga. Algo que não se via há 51 anos.

Agora importa ir ao jogo jogado e conferir as notas deste FC Porto-Sporting:

Melhor homem em campo: Corona fez mais uma exibição de grande nível ao serviço do FC Porto e no Clássico foi uma das peças-chave nas imediações da grande área leonina. A cruzar foi 'mestre', a servir os companheiros para finalização foi quase perfeito e a driblar adversários quase não deixou pedra sobre pedra.

Surpesa do jogo: Apesar de não terem chovido oportunidades, o nulo no Clássico a muito se deve a António Adán, que com dois ou três defesas à queima roupa, conseguiu que a sua baliza permancesse inviolável. A sair dos postes foi 'torre de aço' sem uma ponta de nervosismo.

Desilusão: Taremi falhou dois golos cantados e que podiam ter reflectido um resultado bem diferente no marcador. O iraniano podia ter resolvido o Clássico, todavia faltaram nervos de aço ao reforço do FC Porto na estocada final.

Sérgio Conceição: Na conferência de antevisão ao jogo, Conceição disse que conhecia bem o Sporting, sublinhando que o leão era uma equipa fácil de desmontar. Todavia, Amorim, e não mudando o seu esquema, colocou o dragão na teia e Conceição não teve arte nem engenho para desconstruir a defesa leonina. Conceição não tem a culpa de Taremi ter falhado dois golos cantados, todavia pedia-se mais nota artística mais elevada a um Dragão que falhou o seu grande objetivo para esta partida.

Rúben Amorim: 21 jogos sem perder na I Liga e melhor defesa do campeonato com apenas 10 golos sofridos. O Sporting criou apenas uma soberana ocasião de golo e essa surgiu dos pés de Matheus Nunes que entrou na etapa complementar para o lugar de Nuno Santos. Sem encantar, o maior pragmatismo do leão continua a ser letal para os rivais. E, sim, esta defesa é mesmo feita de betão.

Árbitro da partida: Exibição de bom nível de João Pinheiro. Analisou bem os lances em que os intervenientes dos dois lados reclamaram grandes penalidades, todavia, e à semelhança de muitos árbitros portugueses, continua a sofrer do vício do apito. Usou e abusou muitas das vezes do sopro no apito. 36 faltas? É mesmo um número exagerado.

Leia Também: Leão sobrevive ao Clássico e mantém o espumante a refrigerar a -10

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