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Notas do Benfica-Arsenal: 'Gladiador' Pizzi voou para a história

Encarnados e gunners não foram além de um empate em Roma e a decisão fica adiada para a Grécia. História sorri aos encarnados, que em 1991 venceram depois de um empate na primeira mão.

Notas do Benfica-Arsenal: 'Gladiador' Pizzi voou para a história
Notícias ao Minuto

08:03 - 19/02/21 por Rodrigo Querido

Desporto Análise

Benfica e Arsenal não foram além de um empate (1-1), nesta quinta-feira, no duelo relativo à primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.

O encontro ficou marcado por uma primeira parte monótona, com duas oportunidades de golo para cada lado, tendo ficado patente que as duas equipas estavam mais preocupadas em não arriscar muito para não perder o encontro.

Num duelo equilibrado do primeiro ao último minuto, ainda que com os gunners mais ofensivos, com maior percentagem de posse de bola e oportunidades claras de golo, foi até, um pouco contra a corrente do jogo, que os encarnados abriram o marcador no Olímpico de Roma, casa emprestada das águias, aos 55 minutos, por Pizzi, que apontou o seu sétimo tento nesta edição da prova e quarto de penálti.

Este golo representa um dado histórico para o internacional português já que o camisola 21 dos encarnados passou a ser o jogador do Benfica com mais golos de grande penalidade nas competições europeias.

Ainda assim, a vantagem durou muito pouco tempo já que, dois minutos depois, aos 57, a formação orientada por Mikel Arteta fixou o resultado final. Bukayo Saka, assistido por Cédric Soares, apareceu sem marcação para fazer o empate no encontro. O médio inglês não seguiu as pisadas de Aubameyang que, aos 19 minutos, desperdiçou na cara de Hélton Leite uma oportunidade flagrante de golo.

A última meia-hora foi mais aberta, mas as duas equipas, principalmente nos minutos finais, mostraram algum cansaço e não conseguiram marcar o segundo golo que evitasse o empate que aconteceu em 1991/92.

E é precisamente este jogo que está na memória dos adeptos encarnados. Na altura, o clube da Luz viria a qualificar-se com um 3-1 após prolongamento em Londres. Agora, por causa da pandemia da covid-19, a segunda mão não será no Emirates Stadium ,mas em Atenas, dentro de uma semana.

Mas vamos às notas deste encontro:

Figura: Hélton Leite manteve a titularidade na baliza do Benfica e justificou a aposta de Jorge Jesus. O brasileiro esteve seguro e correspondeu com um par de boas defesa, ficando na retina uma a remate de primeira de Smith Rowe. Lance que, no entanto, viria a ser anulado.

Surpresa: Lucas Veríssimo fez a sua estreia com a camisola do clube da Luz e mostrou já ser uma solução válida para o esquema de três centrais apresentado na última noite em Roma, mas também para render os habituais titulares Otamendi e Vertonghan. Esteve imperial a fazer um corte quando Aubameyang se preparava para rematar. Saiu com limitações físicas.

Desilusão: Depois de um hat-trick na última jornada da Premier League diante do Leeds, Aubameyang vinha de pé quente para o encontro em Roma, mas a verdade é que esteve muito perdulário. A prova disso foi o falhanço inacreditável na cara de Hélton Leite aos 19 minutos. No segundo tempo manteve a toada de falhar golos e acabou por ser substituído.

Jorge Jesus: O treinador português apostou num esquema de três centrais para tentar travar as investidas ofensivas do Arsenal, mas a verdade é que os defesas encarnados tiveram muitos problemas nas bolas lançadas nas suas costas, principalmente entre o central e o lateral, e o golo do empate do Arsenal é prova disso. A mudança tática teve alguns efeitos, mas este é um detalhe que o técnico terá de afinar. Destaque para a correção da linha defensiva para colocar o adversário em fora de jogo.

Mikel Arteta: Os gunners perceberam bem as zonas onde os encarnados tinham mais problemas, e conseguiram explorá-las bem, nomeadamente através de Bellerín, Ceballos e Odegaard. Ainda assim, na hora de finalizar, os londrinos tiveram pouco discernimento e prova disso são algumas das oportunidades desperdiçadas por Aubameyang.

Arbitragem:

Excelente trabalho da equipa de arbitragem liderada por Çuneyt Cakir, com critério largo e a deixar o jogo fluir sem apitar muitas faltas.Penálti bem marcado e golo bem validado.

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