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As notas do Sporting-Paços de Ferreira: Dez pontos já permitem sonhar?

Equipa verde e branca venceu na receção ao Paços de Ferreira e aumentou para dez o número de pontos de vantagem sobre o segundo classificado FC Porto. Há mais de dez anos que uma equipa não liderava com tamanha distância pontual.

Sporting CP v FC Pacos de Ferreira - Primeira Liga

© Getty Images

Rodrigo Querido
16/02/2021 08:05 ‧ 16/02/2021 por Rodrigo Querido

Desporto

Análise

O Sporting está cada vez mais isolado na liderança do campeonato nacional e no horizonte começa a surgir um título de campeão nacional que há muito não é festejado em Alvalade, apesar da meta ainda estar muito longe.

A vítima mais recente dos leões foi o Paços de Ferreira, a outra sensação do campeonato até ao momento, que viu cair por terra um série de nove jogos sem perder. Se os pacenses perderam pela primeira vez desde a derrota frente ao Benfica, ainda na primeira volta, o Sporting continuou a caminhada invicta e somou a sétima vitória seguida em todas as competições, algo que acontece pela primeira vez esta temporada.

A vitória foi construída pela dupla de Joões que na última noite formou o meio campo leonino. O primeiro João, o Mário, abriu o marcador ainda no primeiro tempo na cobrança de uma grande penalidade. Já no segundo tempo, Palhinha apareceu a finalizar uma jogada do laboratório leonino que fechou o resultado e colocou a equipa da casa a dez pontos de distância do segundo classificado FC Porto.

E é importante falar desta vantagem pontual. Apesar de Rúben Amorim a ter desvalorizado na flash-interview após o encontro, a verdade é que desde 2007/08 que uma equipa não tinha 10 ou mais pontos de vantagem na liderança de um campeonato à passagem da 19.ª jornada. Mais: desde 2010/11 que nenhuma equipa levava tamanha distância para o segundo classificado em qualquer jornada da I Liga.

Dados impressionantes se pensarmos que o Sporting, no início da época, não estava entre os favoritos para a conquista do título de campeão nacional que lhe foge desde 2002. Rúben Amorim disse que não proíbe ninguém de pensar no título, mas começa a ficar cada vez mais difícil que os jogadores não pensem nele e que não seja tema de conversa para os lados de Alvalade.

Mas vamos às notas deste encontro:

A figura: João Palhinha é o dínamo desta equipa do Sporting. Se os leões são a melhor defesa do campeonato muito devem aos seus defesas, mas também a este médio que se assumiu como um dos esteios do onze leonino. Eficaz no passe, Palhinha foi também muito assertivo na hora de travar os contra-ataques do Paços de Ferreira. Coroou a boa exibição com um golo, o primeiro no campeonato esta temporada.

Surpresa: Luther Singh foi a principal arma atacante do Paços de Ferreira. Emprestado pelo Sporting de Braga, o sul-africano encontra-se em grande forma e foi o maior desequilibrador do lado da equipa orientada por Pepa. Saiu do seu pé o maior sinal de perigo dos castores.

Desilusão: Pedro Rebocho chegou à Mata Real no mercado de inverno com o objetivo de substituir Oleg, um dos destaques do Paços de Ferreira desde o início da temporada que saiu para o Olympiacos, mas neste encontro mostrou alguma intranquilidade. Foi ele que cometeu a grande penalidade sobre Pote, numa falta evidente, e os seus baixos índices no encontro levaram-no a ser substituído pouco depois do início do segundo tempo.

Rúben Amorim: Não foi o jogo mais produtivo no capítulo ofensivo para os leões, mas no que toca à eficácia foi feliz. Marcou de penálti e num dos poucos lances de perigo que teve junto da baliza pacense dilatou a vantagem. Depois do 2-0, o Sporting geriu de forma serena e confortável a vantagem, impedindo o Paços de Ferreira de incomodar a sua baliza.

Pepa: É verdade que o Paços de Ferreira saiu derrotado de Alvalade, mas não nos podemos esquecer que entrou em campo depois de 9 jogos sempre a pontuar, sendo que tinha perdido pela última vez diante do Benfica ainda na primeira volta do campeonato. Os pacenses fizeram uma exibição positiva, com o bom futebol que têm apresentado desde o início da temporada. Algum acerto na hora de rematar à baliza podia ter trazido um cenário diferente.

Arbitragem:

André Narciso esteve bem a assinalar a grande penalidade no primeiro tempo, mas podia ter tido uma prestação mais positiva. Tentou condicionar desde cedo o jogo ao apitar demasiadas faltas e a mostrar vários cartões amarelos, alguns deles exagerados. O encontro terminou com 47 faltas assinaladas, o segundo maior registo deste campeonato.

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