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Quem come muito e rápido arrisca-se a... : As notas do Benfica-Famalicão

Geralmente a dormir a sesta. E foi isso que sucedeu às águias na etapa complementar.

Quem come muito e rápido arrisca-se a... : As notas do Benfica-Famalicão
Notícias ao Minuto

07:18 - 09/02/21 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

Depois de quatro jogos sem vencer, o Benfica regressou às vitórias e num encontro em que precisou apenas de sete minutos para resolver, em seu benefício, o desfecho do mesmo.

O Famalicão que somou a quarta derrota consecutiva, a segunda no comando técnico de Silas, viu a sua baliza ser arrombada logo aos três minutos por Darwin, após uma excelente jogada de Cebolinha, para quatro minutos volvidos Otamendi aproveitar um remate de Taarabt e na ressaca fazer o segundo.

Depois disto o internacional marroquino ainda teve a oportunidade de bisar, mas foi a equipa minhota a subir as suas linhas de forma gradual e a causar os momentos de maior aflição na 'trincheira adversária'. Gil Dias foi o homem mais inconformado e teve duas oportunidades claras para desfeitear a baliza encarnada, mas nem o poste nem Vlachodimos impediram veredicto diferente.

Perto do final as águias ainda estiveram perto de dilatar a vantagem mas seria prémio demasiado gordo para um Benfica que na etapa complementar voltou a patentear dores de um passado recente, em que a previsibilidade e a lentidão foram as notas dominantes.

Vamos então às figuras deste Benfica-Famalicão: 

Figura do jogo: Cebolinha protagonizou uma das melhores exibições desde que chegou à Luz. Com uma assistência e sendo um dos homens mais desequilibradores da armada vermelha e branca foi uma roleta de produção ofensiva e exímio na hora do passe. 

Surpresa do jogo: Manuel Ugarte foi dos jogadores a exibir-se em melhor nível no Famalicão. As jogadas de maior perigo dos minhotos nasceram dos seus pés e na linha média foi muitas das vezes o travão perfeito para os períodos de maior avalanche ofensiva dos encarnados. 

Desilusão: Babic assumiu-se como um dos piores elementos em campo. Foi um dos alvos mais permeáveis da defesa minhota. Usou e abusou da falta e quase sempre partiu atrasado aos lances.

Treinadores

Jorge Jesus: Seis anos depois, o Benfica voltou a entrar com 11 estrangeiros no onze. Só tinha acontecido por mais uma ocasião e também sob a orientação de Jorge Jesus (na temporada 2010/11 diante do Paços de Ferreira). Depois de debelar a Covid-19, o treinador voltou ao banco de suplentes e não podia ter desejado entrada mais revigorizante do que a que teve. Um pormenor: no decorrer da primeira parte já foi possível olhar para o velho Jesus, o interventivo, o que não para um segundo no banco e o que dá indicações a ritmo constante. Tínhamos saudades deste Jesus... 

Silas: Péssima abordagem ao jogo. Mudou o sistema táctico e foi um erro capital que corrigiu depois de sofrer golos. As substituições trouxeram o vigor a uma equipa que foi à procura de algo mais, mas o handicap no marcador acabou por ser fatal para as esperanças minhotas.

Árbitro da partida: Hugo Miguel passou completamente despercebido numa partida em que não teve casos de maior dificuldade. Sai da Luz com nota muito positiva. 

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