O presidente do Sporting de Braga António Salvador concedeu uma entrevista ao diário O Jogo e abordou alguns assuntos que se encontram pendentes com o Sporting, clube para o qual, em fevereiro de 2020, se transferiu Rúben Amorim, depois de orientar o emblema minhoto.
Uma operação que se fez por 10 milhões de euros, mas que numa fase inicial os leões entraram em incumprimento, obrigando o clube de Alvalade a renegociar o plano de pagamento pelo seu atual técnico.
"Deixem-me clarificar bem esta questão do Sporting. É verdade que o Sporting entrou numa situação de incumprimento, com a desculpa da questão pandémica, que não colhia. Até admitia este incumprimento no caso da transferência de um jogador, que é uma situação normal. Aliás, o próprio Braga já teve dificuldades, já teve de abordar outros clubes para resolver situações.
Agora, no caso de um treinador de um clube rival, que foi tratado como foi, o Sporting não podia ter falhado. Entretanto, quando chegámos a setembro e nos sentámos à mesa com o presidente Frederico Varandas, dissemos que o assunto tinha de ser resolvido. Devo dizer que foi feito um acordo que está a ser cumprido rigorosamente por parte do Sporting e acredito que será assim até ao final. Não tenho dúvidas nenhumas disso", começou por dizer António Salvador, vincando que o Sporting "é um clube como outro qualquer, que está a cumprir com o Braga".
O líder dos arsenalistas abordou ainda o negócio Paulinho e a possibilidade de rumar a Alvalade: "Já ouvi muita coisa na comunicação social. Até já ouvi que o Iuri Medeiros para assinar em definitivo com o Braga tinha de pedir autorização ao Sporting. Vejo coisas que não fazem sentido nenhum. Até hoje não recebi qualquer contacto pelo Paulinho".