Após morte de jogador do Alverca, soam campainhas em Espanha
Presidente da Fundación Española Deporte Seguro (Fundação Espanhola de Desporto Seguro) lembra que há casos graves que são praticamente impossíveis de detetar.
© Reuters
Desporto Óbito
Alex Apolinário, jogador do Alverca, morreu esta quinta-feira no hospital depois de dias antes, em pleno jogo, ter sofrido, aos 24 anos, uma paragem cardiorrespiratória.
O caso saltou fronteiras e aqui ao lado o presidente da Fundación Española Deporte Seguro lembra que há muitos casos preocupantes em Espanha, lembrando mesmo uma estatística assustadora.
“A cada 300 controlos, detetamos uma cardiopatia grave que pode ser letal (...) Mo Direito Desportivo não há obrigatoriedade de realizar controlos deste tipo para detectar problemas. Não cuidamos da prevenção e em muitos casos as federações deixam a responsabilidade para os próprios clubes", começou por explicar Paco Chacón.
"Há uma morte súbita durante a prática de desporto a cada três dias em Espanha, contando todas as idades, embora certamente haja mais. 80% nunca tiveram sintomas anteriores e 40% dos casos correspondem a crianças menores de 18 anos . É uma situação dramática", explica este dirigente.
"Muitos pais compram chuteiras por 120 euros para os seus filhos mas não fazem os testes deste tipo que salvam vidas e custam 30. Dissemos que a cada 300 exames que fazemos temos uma doença cardíaca grave, mas um em cada 300 pode terminar em morte súbita. Num em cada 100 examinados, encontramos uma patologia leve. Por isso é tão importante haver controlos", atira Chacón.
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