Leopoldo Luque isento de prisão pela morte de Maradona
Neurocirurgião é uma das pessoas sob investigação por possíveis responsabilidades no falecimento do argentino.
© Getty Images
Desporto Argentina
Orlando Díaz, juiz da cidade argentina de San Isidro, decidiu, esta sexta-feira, aceitar o pedido de isenção de prisão interposto pelos advogados de defesa de Leopoldo Luque, médico pessoal de Diego Armando Maradona.
De acordo com o jornal argentino La Nacion, o magistrado pediu aos responsáveis pela investigação aberta por suspeitas de homicídio involuntário para que deduzissem uma acusação, ao que estes responderam ainda não ser possível.
"A causa ainda se encontra num estado preliminar, numa etapa de recolha de provas, pelo que, neste momento, não se pode qualificar legalmente o sucedido", foi a resposta dada pelos representantes do Ministério Público.
Nesse sentido, Orlando Díaz optou por aceitar o pedido de Leopoldo Luque, cuja casa e consultório privado foram alvo de buscas nos últimos dias, no decorrer das investigações à morte do argentino, aos 60 anos, vítima de paragem cardiorrespiratória.
A decisão surgiu, de resto, cerca de 24 horas após do advogados do neurocirurgião, Julio Rivas e Mara Digiuni, escreverem uma carta ao juiz, na qual insistiram que este "nunca colocou em perigo a vida do seu amigo e paciente".
"Devemos saber como e por que morreu Maradona, e, a haver responsáveis, quem eles foram. O Luque esteve sempre lá quando foi necessitado. E, se se fala de más práticas, seja por uma ação ou omissão, devem dizer quais foram", pode ler-se.
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