POUPANÇA NO MINUTO
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"Eu ainda pagava para jogar quando tinha 16 anos"
Internacional português mudou-se esta temporada para o Liverpool vindo do Wolverhampton.
© Getty Images
Desporto Diogo Jota
Diogo Jota, um dos jogadores-sensação deste início de temporada, em entrevista ao The Athletic, lança uma olhar sobre o seu passado.
Lembrando o trabalho que agora é feito com os jovens, o internacional luso aborda a sua passagem pelo Atlético Madrid, lembrando que poderia ter dado mais ao clube colchconero.
"Não me arrependo de ter ido para o Atlético. Eles foram à final da Champions League antes de eu chegar. A oportunidade de estar lá e passar toda a pré-temporada significou muito para mim e aprendi muito. Esperava que fosse melhor, mas não tenho nenhum pesar. No final, foi a melhor escolha para a minha carreira. Toda a experiência que possa ajudar-me a desenvolver e crescer é boa. Embora não as coisas não tenham saído como o esperado, pude aprender com a experiência de vida", começou por referir, falando sobre a mudança para Anfield.
"Klopp é um treinador fantástico que cuida bem de mim. Quando cheguei, tivemos uma reunião e ele explicou como a equipa funcionava. Depois, cabe ao jogador aprender rápido e mostrar ao treinador que pode ser importante. O Liverpool tem uma grande equipa. Jordan Henderson tem sido muito importante. Ele escreveu-me quando soube que ia assinar pelo clube e ajudou-me muito", asseverou.
"Lembro-me de quando tinha seis anos e o meu pai me inscreveu para a natação. Perguntei a ele, a chorar, se poderia mudar para o futebol porque era à mesma hora", começou por contar. "(...) Eu ainda pagava para jogar quando tinha 16 anos. Hoje há crianças de 14 ou 15 anos que têm contratos profissionais, o que é ótimo, mas não era o meu caso. Até os 16 anos eu jogava para me divertir. Tive a sorte de estar num sítio que era tipo uma família. Jogámos todos juntos desde os nove anos. Fizemos grandes coisas no Gondomar", sentenciou.
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