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Luis Díaz e uma 'pobreza franciscana': As notas do Santa Clara-FC Porto

Num dos jogos mais pobres do presente campeonato, os dragões talvez tenham conseguido, em muito tempo, ter o rendimento ofensivo mais fraco de que há memória.

Luis Díaz e uma 'pobreza franciscana': As notas do Santa Clara-FC Porto
Notícias ao Minuto

08:04 - 29/11/20 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

O FC Porto venceu, neste sábado, o Santa Clara, por 1-0, num duelo relativo à oitava jornada da I Liga, disputado nos Açores.

Num dos jogos mais pobres do presente campeonato, os dragões talvez tenham conseguido, num registo de muito tempo, ter o rendimento ofensivo mais fraco de que há memória.

Os dragões apenas conseguiram um remate enquadrado com os postes da baliza de Marco Pereira. Os pós de magia de Luis Díaz, que rubricou um golo acrobático, nos descontos da etapa inicial, foram, efetivamente, o melhor que este encontro teve.

Nem as condições atmosféricas, nem o estado do relvado de São Miguel e nem o pouco descanso dos pupilos de Conceição (atuaram três dias antes para a Champions) podem justificar um jogo tão letárgico e um encontro que foi, indubitavelmente, uma pobreza franciscana.

Notas de destaque deste Santa Clara-FC Porto:

Figura do jogo: O prémio de melhor em campo só podia sorrir a Luis Díaz. O internacional colombiano proporcionou o único momento digno de registo da partida e, logo, na sequência de um remate acrobático. A pouca uva, entre tanta parra, foi somente produzida pelo avançado do FC Porto.

Surpresa do jogo: Mikel Villanueva foi a estrela maior de um Santa Clara que pouco fez para arrombar a baliza de Marchesín, todavia dos pés deste defesa venezuelano saiu a maior clarividência da equipa açoriana. Villanueva esteve exímio no passe: 95% de passes eficazes e 90% em passes longos, segundo dados do portal GoalPoint.

Desilusão: Se Taremi tem estado numa toada mortífera nas últimas partidas, neste encontro pouco ou nada fez num jogo onde se pedia muito mais do reforço azul e branco. Foi pólvora seca no estádio de São Miguel.

Treinadores:

Daniel Ramos começou por manietar, e muito bem, o FC Porto, na primeira meia hora, mas sem nunca criar reais ocasiões de perigo. A formação das ilhas apenas começou a ameaçar a baliza de Marchesín nos instantes finais, todavia o treinador do emblema açoriano mexeu tarde demais 

Sérgio Conceição podia e devia ter feito muito mais. O FC Porto esteve apático durante quase 90 minutos e nem as substituições operadas pelo treinador dos dragões conseguiram tirar o vigente campeão de uma letargia que se sentiu do princípio ao fim.

Árbitro da partida:

João Pinheiro teve uma arbitragem serena, todavia marcada por dois lances capitais, mas em ambos tem de se dar o benefício da dúvida: primeiro num lance em que Otávio ficou a reclamar grande penalidade e, instantes depois, Grujic introduziu a bola na baliza, todavia o auxiliar considerou que a bola já tinha atravessado a linha final. 

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