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Eficácia de Champions e um mexicano à solta: Notas do FC Porto-Marseille

Dragões venceram, sem contestação, a equipa gaulesa por 3-0 e isolaram-se no segundo lugar do Grupo C na Liga dos Campeões.

Eficácia de Champions e um mexicano à solta: Notas do FC Porto-Marseille
Notícias ao Minuto

07:12 - 04/11/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Liga dos Campeões

A derrota na Capital do Móvel deixou marcas. O FC Porto já perdeu vários pontos na caminha para o objetivo de revalidar o título de campeão nacional, mas na Liga dos Campeões o trajeto está a ser muito positivo até ao momento.

Esta terça-feira, os dragões entraram em campo com toda a garra subjacente à identidade azul e branca e aos quatro minutos a fúria fez-se sentir. Marega marcou o primeiro da partida e colocou o FC Porto em vantagem.

O Marseille foi sempre uma equipa pouco conclusiva no setor ofensivo e defensivamente não esteve à altura do seu adversário. Nem da marca dos 11 metros, onde Payet desperdiçou o empate. 

Já Sérgio Oliveira não foi perdulário e, de grande penalidade, aumentou a vantagem portista para 2-0 ainda antes da meia hora. O FC Porto foi ao longo de todo o jogo uma equipa muito eficaz - três golos em seis remates - e esse foi um dado que se começou a notar desde cedo.

O segundo tempo não mudou muito ao desenrolar do jogo e só veio confirmar a superioridade portista no Dragão. O Marseille nunca foi capaz de ameaçar Marchesín, que passou a maior parte do tempo como espectador da partida, e o selo final no jogo veio por parte de Luis Díaz. O colombiano fez o 3-0 e carimbou a vitória do FC Porto na 3.ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. 

Porém, há que enaltecer um denominador comum nestes três golos dos azuis e brancos. Ele foi... Tecatito Corona.

Figura: No primeiro golo assistiu Marega, no segundo sofreu a falta para o penálti cobrado por Sérgio Oliveira e no terceiro tocou de calcanhar para o golo de Díaz. Tecatito Corona foi, sem dúvida, o homem do jogo e assinou uma exibição de gala numa noite europeia que sorriu ao FC Porto. O mexicano esteve sempre muito em jogo e foi sempre uma dor de cabeça para a defesa orientada pelo português André Villas-Boas, que saiu de uma casa que bem conhece vergado e quase com o adeus à Champions garantido.

Surpresa: Marega não surpreende ninguém com o seu espírito incansável e sempre pronto a ajudar a equipa. Ainda assim, o maliano estava no sítio certo à hora certa para colocar o FC Porto em vantagem logo aos quatro minutos e terminou o jogo com cinco ações defensivas, mais do que por exemplo... Sakai e Caleta-Car, dois defesas do Marseille. Um facto que demonstra bem a importância do avançado na pressão à equipa gaulesa.

Desilusão: Payet teve nos pés a melhor ocasião do encontro. O empate ainda antes dos 10 minutos tinha, possivelmente, mudado a história que o Marseille escreveria no encontro, mas o internacional francês nem no alvo conseguiu acertar. Erros acontecem, é certo, mas além disso esperava-se mais em jogo corrido daquele que é uma das figuras desta equipa, uma vez que nunca foi capaz de pegar na batuta e fazer algo pelo processo ofensivo do Marseille.

Sérgio Conceição: O FC Porto entrou com a vontade característica que o seu técnico gosta de impor aos jogadores. Conceição pedia entrega para dar a volta após a derrota em Paços de Ferreira e foi isso que a equipa lhe deu. Assertiva, aguerrida, eficaz... foi quase uma noite perfeita, não tivesse Malang Sarr ter cometido uma grande penalidade que, no fundo, não interferiu com o desfecho do encontro.

André Villas-Boas: No final do encontro queixou-se dos "erros infantis" da sua equipa e sublinhou que o Marseille quer limpar a imagem que tem deixado nos últimos três jogos. A verdade é que os franceses em três encontros não conseguiram somar qualquer ponto e, além disso, nem um golo conseguiram marcar. Por isso, André Villas-Boas, mais do que erros infantis na noite de ontem, há coisas a alinhar no futuro. Porque este jogo não foi caso único na paupérrima caminhada europeia dos gauleses.

Árbitro: Podemos definir a exibição de Mateus Lahoz numa palavra: rigoroso. Decidiu quase sempre bem (com ajuda do VAR) e nunca perde a calma. Bem, Grujic colocou à prova o árbitro espanhol quando decidiu entrar em campo sem autorização. Um lance que motivou alguns sorrisos no encontro.

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