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Pote do leão estava no azar de Marco: As notas do Santa Clara-Sporting

Verde e brancos viajaram até aos Açores para vencer o Santa Clara por 2-1, com Pedro Gonçalves, mais conhecido como Pote, a marcar os dois golos da formação de Rúben Amorim.

Pote do leão estava no azar de Marco: As notas do Santa Clara-Sporting
Notícias ao Minuto

08:19 - 25/10/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Análise

Durante a antevisão do jogo entre Santa Clara e Sporting, Rúben Amorim, em conferência de imprensa, fez uma espécie de balanço daquilo que tinha sido o primeiro mês de competição. 

O técnico perspetivou uma equipa em crescendo, a fazer da prata da casa o ouro do clube, mas pediu paciência, empenho e... arrogância positiva. 

Ora, em campo, como se diz na gíria futebolística, é que se fazem as contas do desporto-rei e, facto é, que o leão, frente ao Santa Clara, entrou mandou, mas pouco arrogante.

Com um primeiro tempo marcado por um golo madrugador (20') de Pedro Gonçalves, a formação de Alvalade foi comandando a partida, mas pareceu sempre faltar aquele instinto matador de equipa feita. 

Construindo e tendo bola, a área açoriana foi um deserto de ocasiões de golo, havendo apenas, antes de fechar o primeiro tempo, que registar o golo de Thiago Santana.

Sabendo que os três pontos nesta partida e uma vitória no jogo em atraso que disputará nos próximos dias, frente ao Gil Vicente, poderão dar algum conforto pontual, o leão beneficiou da sorte para camuflar a sua falta de arrogância... ofensiva.

É que apesar de ter tido mais oportunidades no segundo tempo, o volume de golos falhados e jogadas ainda sem o critério 'top' que faz as grandes equipas, foi escondido pelo erro monumental de Marco, que deu a Pote (82') um bis na estreia a marcar pelo Sporting.

Mas vamos às notas do jogo.

Melhor em campo: Pedro Gonçalves. O médio ex-Famalicão tem vindo a somar pontas na hierarquia do meio campo. Com Palhinha a segurar o setor mais recuado, Pote tem-se apresentado mais solto e ontem, na estreia a marcar de verde e branco, foi o melhor em campo. Sabendo onde estar e quando estar, parece ser o elemento mais esclarecido da equipa na hora de atacar a baliza contrária num esquema sem referência atacante fixa.

Surpresa: Matheus Nunes. O jovem futebolista brasileiro tem vindo a subir de rendimento, muito pela inclusão de Palhinha no onze inicial do Sporting. Mais livre para pensar o jogo, o centrocampista dos leões foi uma agradável surpresa durante o primeiro tempo. No segundo perdeu algum gás e acabou mesmo por sair de campo para dar lugar a outro companheiro. Contas feitas no final, Matheus Nunes a par de Nuno Santos foi dos elementos que mais quis ter bola e tentar o caminho para o golo na baliza adversária.

Desilusão: Marco. É tido como um dos guardiões que pode dar nas vista na I Liga, mas ontem esteve mal a ler o jogo e falhou num momento capital. É que o seu erro depois do minuto 80, apesar de ser apenas um nódoa que pode apagar do currículo, custou pontos à sua equipa. Os leões estavam algo nervosos no encontro e, quiçá, sem o erro do guardião talvez o resultado fosse outro.

Treinadores:

Daniel Ramos: Foi apanhado algo de surpresa pela boa entrada dos leões, mas aguentou a equipa e corrigiu o que tinha de corrigir para manter a partida a zeros. Foi para intervalo empatado e pareceu querer esperar pela reta final do encontro para tentar pôr os seus pupilos a correr atrás dos três pontos. Foi penalizado na sua estratégia por um erro do seu guarda-redes, numa partida em que talvez tenha sido demasiado cauteloso.

Rúben Amorim: Pediu empenho aos seus jogadores. E teve-o. Pediu uma atitude de arrogância positiva e recebeu... sorte. É que este Sporting parece começar a querer assumir-se como uma equipa controladora dos seus jogos, mas controlar uma partida com uma igualdade no marcador é sempre o cenário mais complicado para um técnico. Precisará, quem sabe, de se reforçar ofensivamente no mercado de janeiro, até porque quando mete Sporar em campo, dando uma referência atacante à sua equipa, o conjunto parece 'perceber-se' melhor. 

Árbitro: Manuel Mota. Não teve influência direta no resultado final, teve alguns lances complicados para decidir, mas não podendo dar-lhe uma nota afirmativamente positiva esteve longe de ter feito uma má arbitragem. Usou critério largo depois de ter controlado alguma agressividade de parte a parte com amarelos bem mostrados ainda no primeiro tempo.

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