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Djokovic desiste de Paris e deixa aviso a Rafael Nadal
Tenista sérvio refere que o grande objetivo do que falta de temporada é terminar como n.º1 do mundo e sublinha que "está tudo nas suas mãos" para que isso aconteça.
© Getty Images
Desporto Ténis
Novak Djokovic decidiu não participar do Masters de Paris porque não tem pontos a ganhar durante o evento que se realiza entre os dias 2 e 8 de novembro.
"Não vou jogar em Paris porque não posso conquistar pontos nesse torneio, mas vou participar nos de Viena e Londres", referiu Djokovic na edição desta quarta-feira do jornal Sportski Zurnal de Belgrado.
"Posso ganhar até 500 pontos em Viena porque não joguei lá no ano passado e também há muitos pontos disponíveis em Londres", explicou o número 1 do mundo que pretende manter o seu lugar de líder do ranking ATP até ao final da temporada. O sérvio, que venceu o Masters de Paris no ano passado, não perderá nenhum ponto ao não participar no evento, já que os pontos do ranking ATP foram congelados devido à pandemia da Covid-19. Isso permite que os jogadores mantenham os pontos do ano passado.
Djokovic conquistou um recorde de 36 Masters ao vencer o Torneio de Roma no mês passado, derrotando Rafael Nadal, que confirmou que vai competir no Masters de Paris depois de vencer seu 13º título de Roland Garros.
O tenista maiorquino igualou o recorde de Roger Federer de 20 títulos de Grand Slam ao vencer Djokovic na final de Roland Garros, desistindo do torneio de Viena (que se realiza entre 26 de outubro e 1 de novembro), mas deve estar presente em Londres (15 a 22 de novembro).
Quando questionado se estava apenas a permitir que Nadal, número dois do mundo, o alcançasse em número de Masters, Djokovic respondeu: “Não é a minha prioridade. A minha prioridade imediata é conseguir o máximo de pontos possíveis com o objetivo de ficar a uma maior distância dos demais adversários no ranking. Quero fazer história como o número um do mundo com mais semanas no topo e farei o meu melhor para que isso aconteça. O facto de Nadal jogar ou não em Paris não muda nada, porque tudo está nas minhas mãos".
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