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Dragão poupado visita casa milionária. Os números de um fosso assustador

FC Porto cumpre 24.ª presença e começa a fase de grupos logo com um encontro de dificuldade elevada em Inglaterra, terra que não tem sido profícua para os campeões nacionais.

Dragão poupado visita casa milionária. Os números de um fosso assustador
Notícias ao Minuto

08:02 - 20/10/20 por Rodrigo Querido

Desporto FC Porto

A espera chegou ao fim. É já esta terça-feira que arranca a a 29.ª edição da Liga dos Campeões - é a 30.ª desde a introdução da fase de grupos, mas a UEFA não conta com a de 1991/92 -, numa edição que este ano conta a apenas com o campeão FC Porto, depois de o Benfica ter caído na terceira pré-eliminatória da prova milionária na Grécia contra o PAOK, de Abel Ferreira, que haveria também de ser afastado.

Os portistas dão o pontapé de saída à 24.ª presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, e logo com uma deslocação difícil ao terreno do Manchester City, de Pep Guardiola, uma das equipas mais poderosas do futebol europeu e também contra uma das mais gastadoras dos últimos anos contra um dragão que menos dinheiro gastou quando comparado com anos anteriores.

Um estudo elaborado na última semana pelo Observatório do Futebol deu mesmo conta disso. O emblema inglês investiu 1.036 mil milhões de euros em transferências para formar o atual plantel às ordens de Pep Guardiola, e onde entram os internacionais portugueses Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva, num montante que já inclui os prémios de assinatura e comissões pagas.

A título de exemplo, os citizens investiram só neste mercado de verão 163 milhões de euros nas contratações de Ferran Torres (43 milhões de euros), Nathan Aké (45,3 milhões) e Rúben Dias (68 milhões de euros), num negócio que coloca o defesa português como um dos mais caros contratados por Pep Guardiola. Aliás, a defesa é mesmo o setor em que o espanhol já gastou mais dinheiro: qualquer coisa como 422 milhões de euros nas últimas temporadas.

Em sentido contrário vai o FC Porto. Os campeões nacionais foram muito poupadinhos nesta última janela de transferências, muito por culpa de estarem sobre a alçada do fair-play financeiro da UEFA e que os obrigou a fazer muitos milhões com a saída de jogadores fundamentais nos eleitos de Sérgio Conceição caso do lateral brasileiro Alex Telles e do capitão Danilo Pereira.

Com os cofres recheados com 76 milhões de euros em vendas, os portistas investiram de forma cuidada e com olho no mercado nacional neste mercado de transferências - saíram 12 milhões de euros para reforçar a equipa. A aposta em reforços passou por jogadores conhecedores do campeonato português, alguns deles a custo zero, e as exceções aconteceram mesmo na reta final da janela, e quando já havia dinheiro de sobra no Dragão, com as chegadas de Grujic, Felipe Anderson e Malang Sarr.

Inglaterra não tem sido território fácil para os dragões

A deslocação a Manchester marca o início da caminhada na fase de grupos na Liga dos Campeões para o FC Porto, e a verdade é que os encontros em terras de Sua Majestade não têm corrido de feição aos azuis e brancos.

Em 20 deslocações a Inglaterra para o cumprimento de jogos inseridos em competições da UEFA, o FC Porto nunca venceu e o melhor que conseguiu foi mesmo empatar em três ocasiões, acumulando um registo pesado de 17 derrotas, cenário que não se aplica a outras equipas lusas que até têm obtido resultados positivos quando jogam em solo britânico.

A acrescentar a este registo negro, há também a destacar o facto de os campeões nacionais terem dificuldades em marcar golos em Inglaterra. O FC Porto soma apenas 10 golos marcados contra 51 sofridos nas 20 deslocações a Inglaterra, sendo que vão numa sequência de sete jogos consecutivos sem marcar qualquer golo em jogos disputados em terras de Sua Majestade.

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