Pinto da Costa, presidente do FC Porto, explicou esta quarta-feira, em artigo assinado na revista Dragões, a postura do clube no mercado de verão.
Assumindo que a não entrada da Champions no ano passado e que a pandemia este ano, acabaram por condicionar a janela dos azuis e brancos.
Abordando as chegadas realizadas nos últimos dias, Pinto da Costa mostrou-se satisfeito com a qualidade dos atletas contratados, relembrando que quase todas as áreas do campo saíram reforçadas.
"Já tinha sido assumido, na sequência da não participação na Liga dos Campeões da temporada passada e do impacto do confinamento e das medidas que se lhe seguiram no mundo do desporto, que neste verão o clube teria de gerar muito mais receita do que despesa. Tendo em conta a queda nos últimos meses da quantidade de transações por valores significativos, isso podia não ser fácil, mas mais difícil seria conseguir fazê-lo sem colocar em causa a competitividade da equipa. Felizmente, foi isso que aconteceu", começa por referir.
"Conseguimos chegar ao dia 6 de outubro mantendo a esmagadora maioria dos atletas que mais contribuíram para a conquista da dobradinha da temporada passada e ainda lhes juntámos mais alguns de indiscutível valor, em todas as posições do campo, uns mais jovens e outros mais experientes, uns mais conhecedores da realidade portuguesa e outros com um percurso internacional relevante. As expectativas para o futuro, por isso, não podiam deixar de ser as melhores", atirou para rematar.