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Proença diz que desarticulação das autoridades pode travar competições

O presidente da Liga de clubes, Pedro Proença, mostrou na segunda-feira desconforto com a "falta de articulação" entre as autoridades de saúde no país que, disse, pode resultar em "não terminarmos as competições profissionais" nesta época.

Proença diz que desarticulação das autoridades pode travar competições
Notícias ao Minuto

07:00 - 22/09/20 por Lusa

Desporto Competições

"O que nos tem deixado desconfortáveis é a falta de articulação entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e as Administrações Regionais de Saúde (ARS) locais. Temos delegados regionais a decidir em determinadas zonas de forma completamente diferente de outras. O protocolo estipulava que quando um jogador testa positivo, todo o restante plantel é testado e isola-se esse jogador. Se assim não for, as competições profissionais não vão acabar, tenhamos a noção disso", apontou Pedro Proença.

O antigo árbitro sublinhou ainda, em intervenção na TVI24, que o critério "naquilo que são as decisões das ARS" em relação à decisão de suspender os jogos dos campeonatos profissionais devido a casos de covid-19 nas equipas "tem de ser definido pela DGS".

Sobre o regresso do público aos estádios, Proença confirmou que a Liga apresentou ao governo uma proposta para voltar preencher as bancadas "até uma capacidade máxima de 30%" e lamentou que a proposta não tenha sido aceite, mas mostrou-se esperançado que esse cenário possa ser alterado a partir da reunião prevista com o Governo no próximo mês.

"[A proposta da Liga] não foi aceite e foi-nos dito que na reunião de dia 02 [de outubro] obteríamos da parte do governo uma solução que fosse integradora dos espetadores nos estádios, portanto é isso que esperamos que aconteça dentro de uma normalidade e de uma evolução epidemiológica que ditará as regras neste aspeto", admitiu.

No entanto, o Pedro Proença voltou a criticar o que considera "um princípio discriminatório em relação ao futebol", quando comparado com outros espetáculos e eventos, e garantiu que "a Liga não admitirá" essa diferença de tratamento.

"O que a Liga tem suscitado é a questão da coerência. Se acreditamos que nas festas do Avante, Fátima e espetáculos tauromáquicos é possível [haver aglomerações de pessoas] e não há risco, não se consegue entender como é que o futebol não pode ter de uma forma gradativa os espetadores", comparou Pedro Proença.

O líder da Liga de clubes foi mais longe e apontou mesmo um exemplo que aconteceu no último fim de semana, nos Açores, com a presença de público num jogo do Campeonato de Portugal, enquanto, ao Santa Clara, não foi permitido abrir as portas na receção ao Marítimo.

"Aquilo que se passou nos Açores é inacreditável! Tivemos um campeonato das competições não profissionais ao qual foi dado acesso e na mesma ilha o Santa Clara não pôde ter público nas competições profissionais. Quero acreditar que tenha sido um lapso", criticou Pedro Proença.

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