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Da 'paixão' ao 'divórcio' abrupto. Acuña despede-se do Sporting

Internacional argentino partiu para o Sevilla após três temporadas de leão ao peito, num negócio que poderá ascender aos 12 milhões de euros.

Da 'paixão' ao 'divórcio' abrupto. Acuña despede-se do Sporting
Notícias ao Minuto

08:02 - 15/09/20 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Sporting

Sporting e Sevilla colocaram, esta segunda-feira, ponto final na 'novela' instalada em torno de Marcos Acuña, jogador que, durante as últimas semanas, trabalhou sozinho após ter ficado de fora dos planos de Rúben Amorim para a pré-temporada.

Portugueses e espanhóis não revelaram, de forma oficial, os valores envolvidos nesta operação, mas, ao que tudo indica, os cofres verde e brancos deverão receber, no imediato, uma 'injeção' de dez milhões de euros.

O rendimento desportivo de 'El Huevo' - alcunha que trouxe na 'bagagem' do futebol argentino - na Andaluzia ditará se o clube de Alvalade virá a receber mais dois milhões de euros em forma de bónus.

Rendimento foi, de resto, coisa que nunca faltou ao internacional argentino desde 2017, quando foi contratado ao Racing Club por pouco mais de dez milhões de euros, valor que o tornou no segundo reforço mais caro da história dos leões, apenas atrás de Bas Dost.

Feitas as contas, Marcos Acuña deixa Portugal com um total de nove golos e 25 assistências ao cabo de 135 jogos oficias. Um registo que fez dele o argentino com mais partidas ao serviço do Sporting, superando as 131 de Hector Yazalde.

Durante este período, o jogador natural de Zapala conquistou, ainda, uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga... assim como o 'coração' dos adeptos leoninos, fruto de uma entrega ao jogo que, por vezes, chegou a cruzar os limites.

Um 'adeus' amargo

Na hora da despedida, o Sporting agradeceu "o profissionalismo e o empenho" de Marcos Acuña, desejando-lhe "as maiores felicidades pessoais e profissionais" no Sevilla, clube com o qual assinou um contrato válido para as próximas quatro temporadas.

No entanto, o 'adeus' a Alvalade esteve longe de ser um 'mar de rosas'. Necessitada de um significativo encaixe financeiro, fruto da crise provocada pela pandemia, a direção liderada por Frederico Varandas viu, desde cedo, no canhoto um dos principais ativos.

Para prevenir qualquer lesão que inviabilizasse o negócio, a estrutura verde e branca colocou o jogador numa 'redoma', afastando-o dos trabalhos de pré-época e obrigando-o a trabalhar por conta própria.

Desde então, 'El Huevo' foi partilhando imagens dos treinos, ora em casa, com um personal trainer, ora noutros locais, como a mata, até que, por fim, recebeu 'luz verde' para viajar para Espanha e embarcar num novo projeto.

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