O Lyon defronta, nesta sexta-feira, a Juventus, num duelo relativo à segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, partindo com a vantagem trazida de solo gaulês (1-0).
Desta feita a partida será à porta fechada, por força dos protocolos sanitários, o que para Rudi Garcia se traduz numa "peça de teatro sem a presença de público".
“Hoje é uma conferência de imprensa surreal (os meios de comunicação fizeram as questões por telechamada e não 'in loco'). A partida também será à porta fechada, isto é como fazer uma peça de teatro sem público, mas entendo que seja por motivos de saúde. Isto também não é fácil para vocês (jornalistas)", começou por referir o técnico francês, em declarações reproduzidas pelo diário Le Figaro, antes de abordar a possível vantagem da Juventus por ter jogado o campeonato até ao fim, em detrimento da Ligue 1 que terminou, por força da Covid-19, em março.
"Há prós e contras. Alguém poderia imaginar que, ao jogar 14 partidas a cada três dias, a Juventus estaria a jogar a este ritmo, mas também se expôs ao cansaço. Um cansaço que desmoronou quando a Juventus venceu a Serie A a duas jornadas do fim. Dessa forma conseguiram recuperar os níveis físicos e os últimos dois jogos do campeonato já não contam. A desvantagem para nós é essa falta de ritmo. Essa lacuna terá que ser compensada. Os 120 minutos contra o Paris Saint-Germain (final da Taça da Liga), na sexta-feira, têm de nos servir", asseverou Rudi Garcia.