Depois de Rui Gomes da Silva e de Bruno Costa Carvalho, foi a vez de Ricardo Martins Pereira, jornalista e responsável pelo conhecido blogue ‘O Arrumadinho’ anunciar a sua candidatura à presidência do Benfica.

Nas redes sociais, Ricardo Martins Pereira explicou o que o levou a tomar esta decisão.

“O ataque ocorrido ao autocarro da equipa de futebol, mas sobretudo às residências particulares onde vivem jogadores e o treinador do Benfica foram, para mim, o ponto sem retorno que me fez decidir-me por uma candidatura à Presidência do Sport Lisboa e Benfica", começou por escrever.

"Não me candidato por nenhuma outra razão que não seja a de tentar devolver ao Benfica a dignidade desportiva e institucional que um clube de topo mundial deve ter. Os grandes clubes e as grandes instituições não valem apenas aquilo que os museus de troféus dizem que elas valem. Os grandes clubes e as grandes instituições devem ser, acima de tudo, motores de desenvolvimento de uma sociedade mais justa, equilibrada, séria, honesta. Ao Sport Lisboa e Benfica têm sobrado títulos desportivos, que eu, como adepto e sócio, muito agradeço mas tem faltado a seriedade, credibilidade e honestidade fora do campo, o que a mim, como adepto e sócio, muito me envergonha e entristece. É sobretudo isto, embora não só isto, que me move neste momento e que me faz tomar a decisão de avançar para uma candidatura à Presidência do meu clube”, acrescentou, elogiando, no entanto, vários pontos da direção de Luís Filipe Vieira.

“Mas há mais. Um candidato à presidência de um clube não tem de ser alguém que se opõe a tudo o que a atual direção do clube tem feito. Seria absurdo que assim fosse. Muito do trabalho do nosso atual Presidente, Luís Filipe Vieira, e da sua equipa, tem sido bem feito e tem trazido excelentes resultados desportivos e também financeiros ao Sport Lisboa e Benfica”, referiu.

Ricardo Martins Pereira afirmou ainda, porém, que existem vários “problemas que não são sequer trazidos a discussão, são escondidos” e que o “Benfica tem de ser muito maior fora dos campos do que tem sido”.

“E ser maior fora do campo não significa mandar ‘nos bastidores’ do futebol, significa ser a locomotiva da mudança", concluiu.

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12 razões pelas quais eu sou candidato a candidato à Presidência do Benfica O ataque ocorrido ao autocarro da equipa de futebol, mas sobretudo às residências particulares onde vivem jogadores e o treinador do Benfica foram, para mim, o ponto sem retorno que me fez decidir-me por uma candidatura à Presidência do Sport Lisboa e Benfica. Não me candidato por nenhuma outra razão que não seja a de tentar devolver ao Benfica a dignidade desportiva e institucional que um clube de topo mundial deve ter. Os grandes clubes e as grandes instituições não valem apenas aquilo que os museus de troféus dizem que elas valem. Os grandes clubes e as grandes instituições devem ser, acima de tudo, motores de desenvolvimento de uma sociedade mais justa, equilibrada, séria, honesta. Ao Sport Lisboa e Benfica têm sobrado títulos desportivos, que eu, como adepto e sócio, muito agradeço mas tem faltado a seriedade, credibilidade e honestidade fora do campo, o que a mim, como adepto e sócio, muito me envergonha e entristece. É sobretudo isto, embora não só isto, que me move neste momento e que me faz tomar a decisão de avançar para uma candidatura à Presidência do meu clube. Mas há mais. Um candidato à Presidência de um clube não tem de ser alguém que se opõe a tudo o que a atual direção do clube tem feito. Seria absurdo que assim fosse. Muito do trabalho do nosso atual Presidente, Luís Filipe Vieira, e da sua equipa, tem sido bem feito e tem trazido excelentes resultados desportivos e também financeiros ao Sport Lisboa e Benfica. Mas as vitórias, os sucessos e as coisas bem feitas não nos podem cegar, não nos podem impedir de olhar para os muitos problemas que subsistem, crescem e para os quais não se vê, por parte da atual direção, um caminho, uma solução pensada. Pior. Esses problemas não são sequer trazidos a discussão, são escondidos, retirados da agenda, tratados apenas pelos sócios, adeptos e simpatizantes em conversas de café. Não pode, e sobretudo não deve ser assim. O Benfica tem de ser muito maior fora dos campos do que tem sido, sobretudo nos últimos anos. E ser maior fora do campo não significa mandar “nos bastidores” do futebol, significa ser a locomotiva da mudança pa

Uma publicação partilhada por Ricardo Martins Pereira (@oarrumadinho) a 5 de Jun, 2020 às 10:59 PDT

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Cultura Viagens 01/06/20

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