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Valencia lamenta que Gasperini não tenha tomado medidas preventivas

O treinador da Atalanta, Gian Piero Gasperini, admitiu ter tido sintomas compatíveis com a covid-19 um dia antes do encontro da Liga dos Campeões com o Valência, disputado em 10 de março e à porta fechada, devido à pandemia.

Valencia lamenta que Gasperini não tenha tomado medidas preventivas
Notícias ao Minuto

22:57 - 31/05/20 por Lusa

Desporto Covid-19

O Valência lamentou hoje que o treinador da Atalanta, Gian Piero Gasperini, que admitiu ter tido sintomas compatíveis com covid-19 no jogo entre ambos os clubes, em 10 de março, não tenha tomado medidas preventivas.

O treinador da Atalanta, Gian Piero Gasperini, admitiu ter tido sintomas compatíveis com a covid-19 um dia antes do encontro da Liga dos Campeões com o Valência, disputado em 10 de março e à porta fechada, devido à pandemia.

Em entrevista à Gazzetta dello Sport, Gian Piero Gasperini, explicou que começou a sentir-se mal em 09 de março, um dia antes do jogo da segunda mão dos oitavos de final da 'Champions'.

"Eu não estava com febre, mas sentia-me destruído e como se tivesse febre de 40 graus", afirmou o treinador, explicando que quando regressou a Bérgamo, depois do jogo, a cidade "parecia uma guerra, com ambulâncias a passar de dois em dois minutos".

"À noite, sempre a piorar, pensei: se for ao hospital o que vai acontecer comigo, tive medo de morrer", admitiu Gasperini, de 62 anos, que acabou por recuperar sem necessitar de internamento.

Após a revelação, o Valência emitiu um comunicado em que "expressa publicamente a sua surpresa" pelo facto de Gasperini reconhecer que, no dia anterior e durante o jogo no Mestalla, estava ciente de ser portador de sintomas compatíveis com o novo coronavírus e não ter tomado medidas preventivas.

O clube espanhol adianta ainda que, no caso de o treinador estar na altura infetado, Gian Piero Gasperini colocou em risco muitas pessoas durante a viagem e permanência em Valência.

Muitos especialistas apontaram o encontro da 1.ª mão, disputado em Milão, em 19 de fevereiro, como um dos grandes focos de contágio da doença na Europa, sobretudo em Espanha e Itália, dois dos países mais afetados do continente.

O jogo da segunda mão, em Valência, já foi à porta fechada, numa altura em que a pandemia começava a alastrar.

Cinco dias depois, em 15 de março, o central argentino ex-Benfica Ezequiel Garay deu positivo para a covid-19 e quatro dias depois foi revelado que 35 por cento da equipa de Valência, na qual alinham os portugueses Gonçalo Guedes e Thierry Correia, também estava infetada com o novo coronavírus.

Gian Piero Gasperini referiu que os testes serológicos realizados há 10 dias à equipa da Atalanta confirmam que teve covid-19, acrescentando: "tenho anticorpos, mas isso não significa que esteja imune".

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 366 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (103.472) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,7 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (38.376 mortos, mais de 272 mil casos), Itália (33.340 mortos, mais de 232 mil casos), o Brasil (28.834 mortes e quase meio milhão de casos) França (28.771 mortos, mais de 188 mil casos) e Espanha (27.125 mortos, mais de 239 mil casos).

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