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"Champions? Foi algo notável, único e a nossa taça vale muito"

No dia em que se assinalam 16 anos desde a conquista da Champions pelo FC Porto, Vítor Baía e Jorge Costa lembraram o momento ao site da UEFA.

"Champions? Foi algo notável, único e a nossa taça vale muito"
Notícias ao Minuto

15:30 - 26/05/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Vítor Baía

Vítor Baía, antigo guardião do FC Porto, titular na vitória dos azuis e brancos na Champions, em 2004, mas também Jorge Costa, ex-jogador portista, falaram esta terça-feira ao site da UEFA para lembrar a conquista dos dragões.

Lembrando que vencer esta competição sendo um clube fora das principais ligas é um processo difícil, ambos notaram as grandes equipas que tiveram de vencer para levantar o troféu. 

"Foi muito emocionante e um sentimento de orgulho. Foi fantástico. Tivemos o privilégio e a sorte de fazer parte de um dos mais belos e marcantes momentos da história do FC Porto e também de o poder escrever a letras de ouro", começou por referir o ex-guardião.

""Não é fácil para uma equipa fora das "cinco grandes ligas" ganhar a Champions League no atual formato. Foi algo notável, único e a nossa taça vale muito, muito, muito mais do que aquelas ganhas pelos clubes que estão habituados a vencê-la. Nenhuma outra equipa fora das cinco grandes ligas a ganhou desde então", acrescenta Baía, lembrando depois o sorteio em que lhes calhou o 'preferido' de Mourinho, o United.

"Quando nos saiu o Manchester United, a primeira reação do Mourinho foi começar a aplaudir. Ele estava tão feliz... Dizia: "Finalmente um adversário ao nosso nível. Comecem a preparar-se porque chegou a altura de mostrar aquilo de que somos feitos". Estávamos surpreendidos com tudo aquilo e começámos também a aplaudir. Rapidamente passámos a dizer que iríamos ganhar a eliminatória. Era assim que o Mourinho nos motivava. Ele é um motivador muito bom na forma como usa a sua liderança", explicou o ex-internacional luso, dando a palavra a Jorge Costa, que lembrou o jogo da final.

"O [Ludovic] Giuly, um atacante muito rápido, isolou-se e o Vítor Baía saiu da sua área e cortou o lance, evitando aquilo que seria certo um golo certo, sendo que, na sequência do choque, o francês lesionou-se. Jogávamos com uma linha defensiva subida, mas que implicava correr riscos, porque defendíamos o mais alto que conseguíamos. Mas só o fazíamos porque tínhamos o Vítor [Baía] lá atrás. É que, para além das suas qualidades, ele tinha algo que não vi em mais ninguém, que era a sua capacidade para ler o jogo, sem medo de sair da área e jogar à vontade, pois era muito rápido", sentenciou o ex-capitão portista.

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