Completam-se, esta terça-feira, precisamente dois anos desde que Cristiano Ronaldo representou, pela última vez, o Real Madrid antes de partir rumo à Juventus, no triunfo sobre o Liverpool, por 3-1, que culminou na conquista da Liga dos Campeões.
O jornal espanhol Marca ainda não ultrapassou a saída do internacional português e dedica-lhe, esta terça-feira, um artigo de opinião intitulado "a traição de Kiev", em referência à cidade ucraniana na qual se disputou a final da prova milionário.
No artigo, assinado por Santiago Sigueiro, o 'adeus' do avançado é visto como "o divórcio mais ruinoso da história do desporto moderno, acima do de Michael Jordan e de Juanita", que acabou por não beneficiar nenhuma das partes envolvidas.
"O clube atravessou um doloroso ano em branco (com o prémio, menor, do Mundial de Clubes) e Florentino rearmou o plantel em 2019 com um investimento de mais de 300 milhões de euros", lembra a publicação, antes de se virar para Cristiano Ronaldo.
"Levou a família para Turim, o seu aparatoso entorno, a sua frota de carros de luxo, o seu avião privado, mas não pôde tirar de Madrid, nem as Ligas dos Campeões, nem as Bolas de Ouro, os pilares da sua carreira desportiva. Também deixou os golos. Os redondos 50 das nove temporadas de blanco converteram-se em menos de 30", remat.