O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Rogério Alves, falou do pagamento das tranches referente à contratação de Rúben Amorim ao Sp. Braga e começou por dizer que “compreende todas as partes envolvidas”.
“Que o Braga pugne por receber determinados montantes em determinados prazos. Mas também compreendo muito bem a atitude do Sporting. A mesma lei que determina que os contratos têm de ser cumpridos pessoalmente tem exceções à regra, nomeadamente a alteração anormal das circunstância. Uma etiqueta jurídica. É difícil imaginar uma alteração mais radical que esta”, referiu, em declarações à SportTV+, continuando.
“A atitude tomada tem a ver exclusivamente com o tsunami, o ciclone que se abateu sobre a vida dos clubes. A informação que tenho é que estão diálogos frutíferos - e que as pessoas não se intrometam para estragar o que está a ser arranjado - e que até ao prazo final para o pagamento total, o pagamento ocorrerá. A informação foi-me transmitida por quem está a tratar deste dossiê. Que o Sporting e o Braga estão a falar. Que seja tudo pago até ao prazo final, tendo havido um sobressalto", acrescentou o presidente da MAG leonina.
Rogério Alves falou ainda do layoff que está em vigor no clube e remeteu a decisão para um contexto excecional que se vive atualmente devido à pandemia de Covid-19.
"É preciso percebe que nada do que aconteceu é normal. De repente houve uma quebra violentíssima de receitas e o layoff tem sido uma medida utilizada por muitas empresas. O que espero é que rapidamente se volta à normalidade pós-pandemia, porque os danos terão alguma duração. Entendo todas as medidas como combate necessário a um flagelo a uma programação que se viu ferida pela falta de receitas", finalizou.