A National Transportation Safety Board (NTSB) levou, esta terça-feira, a cabo uma conferência de imprensa, na qual apresentou as primeiras conclusões da investigação realizada ao acidente de helicóptero que vitimou Kobe Bryant, a filha e outras sete pessoas, na Califórnia.
Jennifer Homendy, porta-voz da organização, revelou que o piloto, que viajava de Orange County para Ventura County requeriu "regras de voo visual especiais", devido a uma camada de nuvens que se instalara na região.
O pedido em causa foi aprovado após um período de espera de 12 minutos, tendo o aparelho sobrevoado os espaços aéreos de Burbank e Van Nuys a 1 400 pés de altitude, de forma a evitar o nevoeiro.
À chegada a Camarillo, o piloto pediu ajuda à torre de controlo aéreo, que respondeu avisando que este seguia a uma altitude demasiado reduzida. Quatro minutos depois, o piloto informou que iria subir para evitar uma camada de nuvens, e foi então que se deu o acidente.
"Foi um cenário de acidente devastador. Há uma área de impacto numa das colinas, e um pedaço da cauda está mais abaixo, no lado esquerdo da colina. A fuselagem está no outro lado dessa colina", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal norte-americano Los Angeles Times.
"O rotor principal está a cerca de 100 jardas [91,44 metros] de distância disso. O campo de destroços é de cerca de 500 a 600 pés [152,4 a 182,88 metros]", acrescentou Jennifer Homendy.