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Ricardo Horta nunca deixou de acreditar: As notas do Sp. Braga-FC Porto

Internacional português apontou o único golo da partida e ofereceu o título de campeão de inverno à beira do apito final.

braga

© Getty Images

Francisco Amaral Santos
26/01/2020 08:09 ‧ 26/01/2020 por Francisco Amaral Santos

Desporto

Análise

O Sporting de Braga sagrou-se, na noite de sábado, campeão de inverno depois de vencer o FC Porto (2-1) na final da Taça da Liga. Num jogo cujo ritmo baixou, e muito, na segunda parte, foi Ricardo Horta quem assumiu ao protagonismo por conta do golo apontado já perto do apito final que levaria o nulo a grandes penalidades. 

A primeira parte foi dividida e com ocasiões para ambos os lados. No entanto, os segundos 45 minutos ficaram mais marcados por paragens constantes no jogo do que pelas escassas oportunidades que pintaram o filme da segunda parte. 

O golo de Ricardo Horta acabou por ser das poucas situações de perigo que se viram no Municipal de Braga na segunda metade da final e o internacional português não vacilou no cara a cara com Diogo Costa. 

Dito isto, torna-se essencial destacar alguns jogadores, uns por bons motivos e outros nem por isso. 

A figura 

Ricardo Horta foi o melhor jogador da partida e o melhor desta 13.ª edição da Taça da Liga. Marcou quatro golos na competição, em menos minutos do que Tiquinho Soares, e assumiu-se como peça decisiva na grande final. 

Além disso, foi assinando ao longo de todo o jogo diversos pormenores que o colocam como um jogador bastante acima da média e como uma das maiores figuras deste Sporting de Braga. Ricardo Horta está a viver a melhor temporada da carreira e os números não mentem: 33 jogos, 16 golos e o primeiro título na condição de jogador sénior. 

Números que, acima de tudo, pedem a atenção de Fernando Santos, selecionador nacional que em maio terá de elaborar a lista dos 23 jogadores convocados para o Euro'2020. 

A surpresa 

João Palhinha não esteve presente na meia-final diante do Sporting, por ainda pertencer aos quadros dos leões, mas regressou ao onze para a final e foi uma das melhores unidades em campo. Competente a defender, ousado a construir e muito inteligente a ler os diversos momentos do jogo. Está a atravessar uma fase de afirmação e parece ter conquistado a confiança de Rúben Amorim, já depois de ter feito o mesmo com Ricardo Sá Pinto. 

A desilusão 

Tiquinho Soares era a maior esperança de golos na noite de ontem, mas acabou por ficar em branco mesmo dispondo de uma oportunidade claríssima. O avançado brasileiro até tem sido um dos elementos com melhor rendimento no plantel dos dragões, mas a um goleador pede-se que não falhe numa final tão importante para o FC Porto. 

Na segunda parte, tentou bater Matheus novamente, mas voltou a não ter sucesso e o FC Porto acabou derrotado. Soares não é o principal culpado pela derrota de ontem, mas acaba por ser a desilusão por conta da falta de inspiração no duelo com Matheus

Rúben Amorim 

Voltou a apostar numa defesa com três centrais e em dois laterais rápidos como Sequeira e Ricardo Esgaio. Relegou João Novais para o banco e lançou Palhinha no onze dando, assim, maior capacidade física ao meio-campo, ao mesmo tempo que tornava a equipa mais segura a defender. 

Na segunda parte, foi o primeiro a mexer na equipa e tirou Galeno para lançar Trincão. A intenção passava por dar maior imprevisibilidade à equipa do Braga numa altura em que o adversário começava a dar sinais de desgaste. 

Além da conquista da Taça da Liga, que já tinha conquistado na pele de jogador, Rúben Amorim elevou para cinco os triunfos em outros tantos jogos. 

Sérgio Conceição 

Disputou a terceira final ao serviço do FC Porto e perdeu pela terceira ocasião. No final, colocou o lugar à disposição e afirmou mesmo que não havia "união dentro do grupo". Ao longo do jogo, tentou dar frescura física ao meio-campo, mas a última aposta foi lançar Manafá para tirar Marega, uma opção que pode ser questionada quando Vicent Aboubakar (um jogador de ataque) no banco de suplentes. 

Luís Godinho 

Noite de algum trabalho para o árbitro Luís Godinho em Braga. Logo aos 15 segundos de jogo viu Paulinho ser derrubado e na segunda parte parece ter perdido o controlo do jogo no sentido da agressividade colocada em campo pelos jogadores. Um exemplo claro está nos cartões amarelos. Dos oito mostrados, seis deles foram vistos nos segundos 45 minutos. 

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