Rúben Amorim quer criar mentalidade de equipa grande no Sp. Braga
Antigo jogador falou sobre o projeto que vai implementar nos arsenalistas.
© Global Imagens
Desporto SC Braga
Rúben Amorim teve uma estreia de sonho no comando técnico do Sp. Braga com uma goleada por 7-1 sobre o Belenenses SAD no Jamor. O treinador dos arsenalistas explicou que quer manter este nível nos próximos jogos e explicou que identidade que implementar na equipa que agora comanda.
"A ideia é que se consigas compreender o que o Sp. Braga vai fazer mas que não seja fácil de parar. Pode ou não gostar-se da ideia do Sp. Braga, mas sabe-se que está lá uma ideia. Isso para mim é o principal. Quem vem para o Sp. Braga tem de saber que vai ter iniciativa e saber que vai jogar numa equipa grande. Eu tenho de ganhar para a semana. E tenho de ganhar na outra semana. Isso é criar a tal identidade de clube grande, de dizer que não ganhar é um problema. Hoje em dia diz-se para não se falar em não ganhar, para se pensar positivo. Os jogadores têm de saber que, num clube grande, se não se ganha, é um problema. E eu quero transportar isso para a equipa, essa urgência e fome de ser melhor a cada dia e a cada jogo. Passa por aí, a minha ideia de transportar a minha personalidade para eles", afirmou o treinador numa entrevista à NEXT, plataforma de conteúdos do clube.
"Vamos ser criticados, há muita gente que não vai gostar, há muita gente que está programada para não gostar", acrescentou.
"O que quero fazer é dar-lhes uma identidade, uma organização, uma forma de estar em campo em que continuamos a depender da qualidade deles, mas menos. Sermos consistentes na forma de estar em campo, mas com aqueles últimos 10 por cento a pertencerem ao jogador", sublinhou ainda o antigo jogador.
Questionado sobre a polémica com a Associação Nacional de Treinadores de Futebol, a propósito da sua falta de habilitação para o cargo, Rúben Amorim sublinhou que o seu foco está apenas nos jogadores.
"A escolha que fiz foi afastar-me de todas as noticias. Por mais que seja importante nós termos acesso a notícias, temos um departamento para isso e o meu foco é apenas no jogo, no treino, nos meus jogadores, é isso que posso controlar. A minha ansiedade cresce com coisas que não consigo controlar e já aprendi isso. Nessa área pedi ajuda, na parte psicológica, na forma de estar no futebol, no que vais vivenciar no futebol. Não tenho problemas em dizer que pedi ajuda", atirou, antes de falar sobre o tipo de liderança que pretende implementar.
"Acho que é possível liderar uma equipa sem estar sempre carrancudo ou sempre aos gritos. Claramente isso não funciona, principalmente nesta nova geração de jogadores", salientou.
Questionado sobre se encontrou um plantel desequilibrado, o técnico referiu que ficou surpreendido com a qualidade dos jogadores.
"Não tive uma grande surpresa. São jogadores inteligentes, o Sp. Braga tem um plantel de qualidade, talvez um pouco desequilibrado devido à ideia que tenho e à ideia que o treinador que cá esteve tinha. Isso é normal. Vai sempre haver um desequilíbrio porque o plantel foi pensado par aum treinador e chega outro, mas é um plantel com muita qualidade", concluiu.
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