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Marcano teve a serenidade de um líder: As notas do FC Porto-Aves

Defesa espanhol apontou o único golo do encontro e garantiu a importante conquista de três pontos.

Marcano teve a serenidade de um líder: As notas do FC Porto-Aves
Notícias ao Minuto

07:09 - 04/11/19 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

O FC Porto regressou às vitórias na noite de domingo graças a um golo de Iván Marcano na receção ao Desportivo das Aves (1-0), em jogo da 10.ª jornada da I Liga. A equipa de Sérgio Conceição revelou-se algo desinspirada, mas conseguiu arrecadar aquilo que era necessário: voltar aos triunfos. 

Marcano, aos 13 minutos, apareceu ao estilo ponta de lança para desferir um belo remate que acabou por resumir a (pouca) história da partida. 

De resto, o jogo no Estádio do Dragão foi jogado, na sua maioria, a um ritmo pouco elevado e os assobios, por parte dos adeptos, foram uma constante durante os 90 minutos

Após a partida, Sérgio Conceição reconheceu que a equipa portista  deveria "ter uma circulação mais rápida" e que também deveria ter explorado "mais algumas debilidades do adversário", ao mesmo tempo que admitiu que em alguns momentos os jogadores do FC Porto "complicaram o que era fácil". 

A Figura 

Marcano foi a grande figura do encontro. O defesa espanhol transmite (e transpira) tranquilidade e aquele golo aos 13 minutos não lhe poderia assentar melhor. Habitualmente, o defesa espanhol revela-se perigoso quando tem espaço para cabecear a bola, mas desta vez assinou um golo com recurso a belo remate de pé esquerdo. Defensivamente, voltou a estar imperial e o FC Porto ficou com a sua baliza a zeros novamente.

O central espanhol é mesmo um dos poucos jogadores do FC Porto cujo nível exibicional tem sido regular e ontem foi mesmo a melhor unidade em campo. E com toda a justiça, diga-se.

A Surpresa 

O Aves apresentou-se na baliza com uma estreia absoluta. Raphael Aflalo ainda não tinha feito qualquer jogo pela equipa principal, mas foi chamado por Leandro Pires, regalando para o banco o habitual titular Quentin Beunardeau

O jovem guardião brasileiro apenas não conseguiu defender o remate de Marcano. Tirando isso, Afalo foi acumulando algumas intervenções importantes que também explicam o porquê do resultado ter sido tangencial. Pode ter ganho o lugar ao francês Beunardeau, algo que o próximo jogo pode ajudar a descodificar. 

A desilusão 

Corona foi o elemento mais desinspirado durante todo o jogo. O internacional mexicano esteve irreconhecível e perdeu quase todos os duelos individuais. Por aqui, também se explica a noite pouco produtiva do FC Porto em termos ofensivos. Corona é sempre um dos jogadores mais perigosos e mais desequilibradores e ontem nada lhe saiu bem.

Justiça seja feita que Luis Diáz também esteve em noite não, mas ao contrário do colombiano, Corona teve a oportunidade de ficar em campo durante os 90 minutos e nunca conseguiu incomodar verdadeiramente a defensiva do Aves. 

Conceição concordou que o mexicano esteve longe do nível habitual, mas também destacou que Corona "dá sempre tudo o que e o que não tem."

Sérgio Conceição 

Voltou a mexer na equipa e promoveu uma surpresa: Bruno Costa. O médio português rendeu Matheus Uribe no onze e protagonizou uma exibição competente. Para lá disso, Conceição voltou a sentar Alex Telles no banco de suplentes pelo quarto jogo consecutivo, mas assim que percebeu que a equipa necessitava de maior rapidez nos processos lançou o internacional brasileiro para dentro de campo. 

As sucessivas alterações na equipa titular também se explicam pelo calendário bastante apertado dos dragões que deixam alguns jogadores naturalmente mais fatigados. 

Leandro Pires 

Inovou na escolha do guarda-redes e apostou na irreverência de Mohammedi e Welinton Júnior na frente. Os dois avançados, porém, revelaram-se pouco felizes no momento de visar a baliza de Marchesín e os remates que foram aparecendo acabaram quase sempre na bancada. 

Ainda assim, e face ao momento e ao atual último lugar na tabela classificativa, o Desportivo das Aves não foi presa fácil para um FC Porto desgastado e pouco inspirado. 

Árbitro 

Hélder Malheiro teve mais trabalho na primeira parte do que na segunda. Nos dois lances mais polémicos, tomou a mesma decisão de não assinalar grande penalidade. No primeiro, Bruno Costa caiu sozinho e por isso não havia razões para ser marcado o castigo máximo. No segundo, Mehremic tocou com a bola com a mão e o movimento parece ter sido deliberado. Noite complicada para Hélder Malheiro

Leia Também: Dragão de serviços mínimos regressa às vitórias com golo de Marcano

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