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Há 70 anos que não se via tamanha pobreza: As notas do Alverca-Sporting

Golos de Alex Apolinário e de Luan valeram aos ribatejanos a primeira vaga na quarta eliminatória da Taça de Portugal.

Há 70 anos que não se via tamanha pobreza: As notas do Alverca-Sporting

Passados, precisamente, 70 anos da derrota com o Tirsense, por 1-2, o Sporting voltou, esta quinta-feira, a ser eliminado da Taça de Portugal por uma equipa do terceiro escalão do futebol nacional. Desta feita, por um Alverca que assinou uma exibição de gala.

Organizada a defender e atrevida a atacar, a equipa orientada por Vasco Matos passou por momentos de algum ‘aperto’ nos minutos iniciais, mas soube reagir e, logo aos dez minutos, mostrou àquilo que vinha, com um grande remate de Alex Apolinário a quebrar o nulo.

Um golo que ‘atordoou’ o leão, que, embora tivesse muita bola, teve muito pouca capacidade de desequilibrar, nem mesmo quando Jorge Silas lançou em campo o capitão Bruno Fernandes, que pouco mais fez além de um remate à barra na marcação de um pontapé-livre.

O ‘filme’ repetiu-se já no segundo tempo. Vietto ficou perto do golo dois minutos depois do regresso dos balneários, mas foi o Alverca quem voltou a fazer ‘estragos’, com Luan a aproveitar um lance confuso na grande área para fazer o 2-0 final.

O Alverca torna-se, desta maneira, na primeira equipa a carimbar o passaporte para a quarta eliminatória da Taça de Portugal. Já o Sporting, vê-se impossibilitado de revalidar o título que conquistou na última temporada.

Figura do jogo

Alex Apolinário foi um dos principais ‘obreiros’ do inesperado triunfo do Alverca. Aos dez minutos, desferiu o ‘foguete’ que abriu o marcador no Ribatejo, mas, mais do que isso, fez uso do físico para ‘cavar’ espaços na defesa verde e branca, provocando susto atrás de susto perante um Sporting apático.

Surpresa

O Sporting esteve longe de assinar uma exibição positiva, mas João Bravim não teve mãos a medir. O guarda-redes do Alverca foi colocado à prova por inúmeras vezes, mas respondeu sempre à altura, levando ao desespero, especialmente, Vietto, um dos mais inconformados do outro lado da ‘barricada’.

Desilusão

Se, há cinco anos, lhe dissessem que Jesé Rodríguez estaria a jogar numa chuvosa noite de outubro no Complexo Desportivo de Alverca, acreditaria? E se lhe dissessem que o faria com a camisola do Sporting… sendo um dos piores em campo? Aos 26 anos, o espanhol formado no Real Madrid continua longe de chegar ao patamar que muitos lhe auguraram. Soma decisões erradas atrás de decisões erradas, e parece cada vez mais improvável que venha a singrar de leão ao peito.

Treinadores

Vasco Matos: Uma noite perfeita para o treinador do Alverca. A prioridade, como seria expetável, foi montar uma defesa bem organizada, que raramente se ‘desmontou’ ao longo dos 90 minutos. Mas não se ficou por aqui e lançou em campo uma equipa atrevida, a jogar no erro do Sporting, que foi ‘letal’ diante da baliza adversária.

Jorge Silas: Nota-se o dedo do ex-Belenenses SAD, a corrigir alguma da anarquia do ‘legado’ de Marcel Keizer… mas este Sporting está, claramente, muito pouco preparado para jogar futebol a um nível razoável. Os leões tiveram muito mais bola do que o Alverca – mal seria se assim não fosse… – mas não conseguiram capitalizá-la, e só criaram perigo com um ou outro remate de fora da grande área.

Árbitro

Uma noite tranquila para Luís Godinho. Sem lances de grande dúvida para ajuizar, o árbitro da Associação de Futebol de Évora pecou apenas por ser, por vezes, demasiado permissivo. Exemplo máximo disso foi Luís Neto, que protagonizou várias entradas duras no decorrer do primeiro tempo, mas apenas viu o cartão amarelo após o intervalo.

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