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Houve Renan para curar o leão de Diaby: Quem chumbou no Sporting-Braga?

Leões derrotaram, por 2-1, os arsenalistas, para a segunda jornada da Liga portuguesa.

Houve Renan para curar o leão de Diaby: Quem chumbou no Sporting-Braga?
Notícias ao Minuto

08:06 - 19/08/19 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

Perguntaram na conferência de imprensa de antevisão ao duelo frente ao Sporting de Braga, se a continuidade de Marcel Keizer em Alvalade dependia deste encontro. 

Não há uma bola de cristal para prever o que aconteceria, caso o treinador holandês tivesse somado o seu 12.º jogo sem vencer, mas a verdade é que deu muito jeito um triunfo a um leão que estava com grave carência de resultados.

Num encontro onde Renan brilhou a alto nível, acabou por ser Wendel e Bruno Fernandes a traduzirem em golos um marcador que, por diversas vezes, se podia ter pintado de vermelho.

O Sp. Braga rematou mais do que um leão, que teve em Matheus um amuleto da sorte, e dois irmãos - Ricardo e André Horta - que fizeram a vida negra a um felino, que sobreviveu... mas nunca às custas de um Diaby que ainda está muito verde.

Figura do jogo: (Renan): Talvez o jogo em que teve mais trabalho desde que chegou a Alvalade. O Sporting chega a vencer ao intervalo, por sua culpa. Os golos de Wendel e Bruno Fernandes deram cor a um marcador que podia ser bem vermelho, após o 1-0, caso o guardião brasileiro não tivesse negado cinco (!) golos aos arsenalistas em apenas meia hora de encontro. Na segunda parte, um pouco mais calma, continuou a mostrar-se firme entre os postes e apenas não conseguiu evitar o golo a Wilson Eduardo.

Surpresa do jogo: Todavia a noite foi mesmo dos guarda-redes e Matheus não podia ser esquecido no painel das distinções. Não tão ativo como o seu homólogo, mas sempre que foi chamado a intervir esteve em alto nível. Um grande ‘pormaior’ para o brasileiro: foi por várias vezes chamado a sair dos postes, numa delas rumou até à linha limite da grande área, e nunca ‘manchou’ a nota. Ganhou os lances perante os seus adversários e apenas os golos, impossíveis de evitar, tornaram a sua noite mais cinzenta do que merecia.

Desilusão: Indubitavelmente o pior elemento dos leões. Diaby estreou-se a titular num onze de Marcel Keizer, mas termina o encontro com zero remates, enquadrados ou não, zero oportunidades criadas, zero cortes, três faltas cometidas e zero sofridas. Muito pouco, mesmo muito pouco, para um maliano que ainda tem de trabalhar e muito para merecer lugar neste onze.

Marcel Keizer: O holandês põe fim a 11 jogos sem ganhar e, agora sim, pode respirar melhor. Uma vitória ‘sacada’ a ferros e com muita ajuda do seu guarda-redes Renan, que teve uma das noites mais árduas desde que chegou a Alvalade. O holandês apostou em Diaby como titular, mas o maliano ainda mostrou muita ‘verdura’ no primeiro jogo a titular. Thierry Correia continua a ser muito ‘passivo’ a defender e no golo dos arsenalistas não fica isento de culpas, afinal Siqueira colocou-o no ‘bolso’ no decorrer da jogada. Ainda há muito para fazer e, apesar da vitória, ainda se sente um leão a necessitar de muitas vitaminas.

Sá Pinto: Entrada em falso nos primeiros minutos em Alvalade. O Sp. Braga entrou preso na teia do leão, mas cedo a desfez depois do golo de Wendel. Por cinco ocasiões teve a oportunidade de chegar à igualdade. Audaz na forma como montou a tática a nível ofensivo, Sá Pinto até deve ter levado as mãos à cabeça com a perda de bola de Claudemir, que conduziu ao segundo golo dos leões. Na segunda parte apostou em mais dois avançados, mas Renan travou a sorte a um treinador que sai com nota positiva de Alvalade.

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