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Lage e Keizer numa entrevista diferente: O futebol devia ser sempre assim

Treinadores de Benfica e Sporting sem filtro, numa agradável conversa onde a rivalidade foi colocada de parte.

Lage e Keizer numa entrevista diferente: O futebol devia ser sempre assim
Notícias ao Minuto

22:39 - 02/08/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Supertaça

O puro futebol e o desporto em si ultrapassa qualquer rivalidade. Quando todos os assuntos são levados com fair-play e desportivismo, o futebol pode ser tão mais bonito e foi isso que Bruno Lage e Marcel Keizer provaram numa entrevista divulgada esta sexta-feira pelo Canal 11.

Os dois técnicos lançaram a Supertaça, falaram do peso do futebol na vida de ambos, da família e do seu trajeto como profissionais. Foram vários os temas abordados e até Jaime Graça foi lembrado por Bruno Lage. A emoção ficou estampada no rosto do técnico do Benfica quando Keizer perguntou que impacto teve a antiga glória do Benfica no seu percurso.

“Talvez tu tenhas uma pessoa assim para além das pessoas da família: alguém de fora que te tenha marcado. Foi com o Jaime Graça que dei alguns passos importantes na minha evolução como treinador. Curiosamente foi ele que me emprestou as cassetes VHS sobre o Ajax”, contou Lage.

“Enquanto jogador, treinador e homem foi uma pessoa que me marcou muito. Pela sua simplicidade. Tinha a característica de ser um homem simples que não deixavam de ser um homem ambicioso. E quem foi o teu Jaime Graça?”, devolveu a pergunta o técnico do Benfica, respondendo de forma pronta o timoneiro do clube de Alvalade.

“Tenho alguns exemplos de treinadores holandeses holandeses. A filosofia de Cruyff… Conheci-o por pouco tempo, quando eu era jogador do Ajax e ele era treinador. Tinha 18 anos, mas consigo lembrar-me. Depois, mais tarde, com o Van Gaal foi a mesma coisa. Eram muito bons a treinar, mas também excelentes pessoas. Esses dois treinadores tiveram um grande impacto para mim”, sublinhou Keizer.

Jogadores que mais admiram no adversário

Lage e Keizer também questionaram que jogadores preferiam nas equipas de ambos. Lage começou por escolher… Bruno Fernandes e Mathieu.

“Gosto muito de médios, porque os médios são os jogadores da equipa que conseguem fazer mais coisas. Não são especialistas em nada, mas são regulares. O Bruno Fernandes, a par do Herrera, eram para mim os dois melhores médios na época passada. O Bruno é muito forte a ligar o jogo na construção, baixa para ligar jogo, é forte entre linhas, sabe rodar e ocupar os espaços nas costas do médio para ficar de frente para os defesas. É forte no remate e ataca bem a profundidade (…) Gosto muito do Mathieu. O pé esquerdo, a maneira como constrói jogo. É uma coisa que o adepto não nota muito a olho nu”, afirmou Lage.

Keizer foi mais sucinto e elegeu Grimaldo e Pizzi.

“Jogadores assim são úteis para uma equipa. Acho o mesmo do Pizzi. Um jogador que joga fora e dentro”, respondeu o holandês.

No fundo, uma conversa agradável entre dois treinadores rivais que mostra que o futebol pode ser assim… simples e bonito.

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