O regresso do FC Porto aos trabalhos está marcado para o próximo dia 1 de julho. E, a menos de duas semanas para o arranque da pré-temporada, Renzo Saravia é, para já, o único jogador oficialmente confirmado como reforço para 2019/20.
O lateral-direito de 26 anos chega ao Dragão proveniente do Racing Club de Avellaneda por um valor próximo dos cinco milhões de euros e terá como principal missão estabilizar aquela que tem sido a posição que mais dores de cabeça tem dado a Sérgio Conceição.
Feitas as contas, desde que assumiu o comando técnico do FC Porto, no verão de 2017, o treinador utilizou um total de nove jogadores no lado destro da defesa. Seja por falta de adaptação, seja por contingências de mercado, nenhuma se fixou definitivamente.
Na primeira temporada, foram experimentados Ricardo Pereira, Miguel Layún e Diogo Dalot. No entanto, todos eles acabariam por sair: o primeiro para o Leicester City (20 milhões de euros), o segundo para o Sevilha (por empréstimo, e depois para o Villarreal, a definitivo) e o terceiro para o Manchester United (22 milhões de euros).
Em 2018/19, a turbulência foi bem maior. Foram contratados João Pedro e Saidy Janko, mas nenhum dos dois pegou de estaca. Em janeiro chegou Wilson Manafá e também foi testado, mas a opção acabou por recair pelas adaptações, ora de Éder Militão (que já está certo no Real Madrid, por 50 milhões de euros), ora de Jesús Corona.
Ao longo destas duas temporadas, só um lateral-direito se manteve intacto: Maxi Pereira. No entanto, o facto de ter completado 35 anos no passado mês de maio e de auferir um ordenado elevado irão, ao que tudo indica, culminar na sua despedida ao Dragão.
Copa América pode atrasar chegada
Renzo Saravia surge, assim, como o mais forte candidato a vir a assumir o lado direito da defesa do FC Porto em 2019/20. Isto mesmo que a presença na Copa América significa que venha a partir em desvantagem em relação à concorrência.
Isto porque bastará à seleção argentina, de Lionel Messi e companhia, chegar às meias-finais do torneio para o jogador natural de Villa María se ver obrigado a permanecer no Brasil, pelo menos, até ao próximo dia 3 de julho.
