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Análise aos 14 obreiros da Liga das Nações: O herói, a estrela e o patrão

Portugal conquistou a primeira edição da Liga das Nações, após derrotar a Holanda por 1-0.

Análise aos 14 obreiros da Liga das Nações: O herói, a estrela e o patrão
Notícias ao Minuto

07:20 - 10/06/19 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

Voltou a ser de pé direito, voltou a ser de fora da área, desta feita não por Eder, mas por Gonçalo Guedes. Da primeira vez, Portugal pediu ao avançado, atualmente ao serviço do Lokomotiv de Moscovo, para chutar para o golo que nos deu o Euro-2016, no Stade de France, neste domingo foi Gonçalo Guedes a assumir as responsabilidades de chutar à baliza... e deixar a Liga das Nações na nossa casa!

Portugal tornou-se na segunda seleção a ter dois ou mais títulos no seu palmarés, igualando a Dinamarca, e apenas superado pelas congéneres de Espanha (4), Itália (5), França (6) e Alemanha (8).

A Seleção Nacional terminou a Liga das Nações com quatro vitórias e dois empates, com um somatório de nove golos e quatro sofridos. Ao 14.º confronto, Portugal somou o oitavo diante dos holandeses, num balanço onde moram mais quatro empates e duas derrotas.

E a Laranja pouco mecânica certamente já não quer ouvir falar tão cedo em Portugal. Basta recordar estes cinco episódios de boa memória para as cores nacionais:

. Portugal deixou a Holanda fora do Mundial 2002;

. Eliminou-os no Euro-2004;

. Eliminou-os no Mundial-2006;

. Eliminou-os no Euro-2012;

. E agora a final da Liga das Nações.

E há cinco números a não esquecer:

1: Portugal é o vencedor da primeira edição da Liga das Nações;

4: O golo de Gonçalo Guedes foi o seu quarto em 17 jogos por Portugal e o primeiro em jogos oficiais;

10: Portugal está há dez partidas sem ser derrotado em todas as competições (cinco vitórias e outros tantos empates);

14: Portugal não perde em casa há 14 jogos oficiais, desde Setembro de 2014;

81: Rui Patrício passou a ser o guarda-redes com mais jogos pela Seleção Nacional.

A análise aos 14 combatentes lusos da final:

Rui Patrício – Senhorial: Sem trabalho na primeira parte, assegurou o triunfo de Portugal com duas belas intervenções na etapa complementar;

Nelson Semedo – Defensivo: Bem no reduto mais defensivo, algo apagado no setor mais ofensivo, onde esteve impreciso a servir os seus companheiros.

José Fonte – Sólido: O substituto de Pepe acertou bem os ponteiros do ‘relógio’ defensivo e destacou-se pelo seu exímio trabalho aéreo.

Rúben Dias – Patrão: Ergueu-se como o líder da defesa lusa na ausência de Pepe. Os holandeses quase sempre estiveram um passo mais atrás do central do Benfica.

Raphael Guerreiro – Desalojado: Esteve melhor nas ações ofensivas, comparativamente a Semedo, participando inclusive na jogada do golo de Portugal, mas nem sempre foi figura exemplar no seu posto natural.

Danilo – Disciplinado: Entrou na equipa para o lugar de Rúben Neves para defender ‘as costas’ de William Carvalho e cumpriu na perfeição o papel que lhe foi entregue.

William Carvalho – Imperial: Durante grande parte do jogo dedicou-se a seguir a De Jong e impossibilitar as saídas rápidas do ataque holandês. Cumpriu com sucesso uma missão que à partida não se assumia como fácil.

Bruno Fernandes – Bombardeiro: Chutou de todos os lados e na primeira parte já somava cinco remates à baliza. Só não inscreveu o seu nome no marcador, porque pela frente teve um inspirado Cillessen.

Bernardo Silva – Estrela: Não só fez a assistência para o golo de Gonçalo Guedes, como registou cinco passes para finalização, participando no processo defensivo.

Gonçalo Guedes – Herói: O homem que decidiu a partida. Guedes marcou o golo da vitória de Portugal, numa partida em que esteve muito ativo, mas nem sempre decidiu bem.

Cristiano Ronaldo – Solidário: Jogo competente e virado para o colectivo por parte do capitão.

Rafa Silva – Atrevido: Trouxe volume ofensivo ao jogo de Portugal, acabando por acelerar as mudanças do jogo nacional.

Moutinho – Vitamina Extra: Entrou na reta final do encontro e esteve perto de conseguir um penálti para Portugal, por falta de Blind.

Rúben Neves – Cronómetro: Entrou para queimar os últimos segundos de jogo.

Portugal Estatística Holanda
14 Remates 4
45 Posse de bola 55
10 Cantos 4
6 Faltas cometidas 13
0/0 Cartões amarelos/vermelhos 2/0

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