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"Título? O importante era que o vencedor fosse um justo vencedor"

Treinador portista faz esta sexta-feira a antevisão da partida de amanhã frente ao Sporting, derradeiro encontro dos dragões esta temporada para o campeonato e que ainda poderá dar o título de campeão à equipa da Cidade Invicta.

"Título? O importante era que o vencedor fosse um justo vencedor"
Notícias ao Minuto

12:52 - 17/05/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Sérgio Conceição

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, fez esta sexta-feira a antevisão da partida frente ao Sporting, rejeitando a ideia de que o clube já desistiu de lutar pelo título nacional.

Assumindo que será difícil o Benfica perder frente ao Santa Clara, o técnico deixou o desejo de que o vencedor do campeonato seja "um justo vencedor".

Confira o essencial da conferência do treinador portista.

Jogo com o Sporting: É um Clássico. Esperamos nestes tipo de partidas bons jogos, dentro daquilo que são duas equipas competitivas. Espere que possamos no final do jogo estar contentes no sentido de ganharmos os três pontos e percebermos que o rival tenha perdido três pontos. Temos de ganhar o nosso jogo e depois vemos o que acontece.

Possibilidades do Benfica perder: Sabemos que é difícil que isso aconteça, mas há uma coisa que lhe digo: Não atiramos a toalha ao chão. No FC Porto ninguém desiste. Ninguém vai para o jogo a pensar que já acabou. Há dois títulos em disputa e matematicamente no campeonato ainda há possibilidade de ganhar. É isso que temos estar focados. Fazer o nosso trabalho e o nosso jogo. E premiar os adeptos com uma vitória e uma boa exibição. Esse foi o nosso foco durante a semana. A partir daí já não podemos saber o que vai acontecer.

Continuidade ao comando do FC Porto: Eu acho que independentemente da forma de estruturar o plantel, de sairem jogadores e entrarem outros, quem trabalha nesta casa trabalha para ganhar... ganhar títulos. Se o presidente falou, tem toda a legitimidade. Estamos a falar do dirigente mais titulado do mundo. Ele sabe o que está a falar. Independentemente de quem trabalha, tem de trabalhar para ganhar títulos. O meu percurso... no Olhanense e na Académica o meu título foi ficar em oitavo lugar. Neste percurso de dois anos, temos a possibilidade de ganhar quatro títulos, dois já conquistados, e o campeonato e a Taça de Portugal. Também estivemos na final da Taça da Liga. É importante chegar a estes momentos? É! Mas mais importante é ganharmos. O nosso ADN é de ganhar títulos. É importante ter a possibilidade de ganhar, mas o mais importante é ganhar. Estou em sintonia com o presidente e sinto-me capaz.

Discussão com adepto: Foi uma situação de pai e filho, reação a um insulto e de porem em casa o meu portismo. Mas neste momento o mais importante é o jogo de amanhã. Percebo a sua pergunta, mas neste momento não acho oportuno falar disso. Falaremos no final da época. Isto não tem muito que ver com o meu percurso de treinador.

Final de época (como gostava de ser recordado): Acho que o mais importante, independentemente de ganhar ou não, era que o vencedor fosse um justo vencedor. Isto não é mais uma frase dita. Acho que sobre isso o nosso presidente já falou. Aqui fala-se a uma só voz. Ele falou e eu assino por baixo. 

Mais força no mercado e conforto para ficar: Todos sabem o que tem sido a realidade do FC Porto neste dois últimos anos e da grande dificuldade que o FC Porto teve em trazer mais-valias para a sua equipa, devido ao aspeto financeiro, como todos sabem. Isso não é fundamental para que eu fique ou não. Se tivesse receio de algum desafio não teria aceitado vir do Nantes por metade do meu contrato lá. Não é por aí... O que há a fazer é ter uma conversa entre mim e o presidente, que tem havido, em relação às melhorias de algumas situações dentro do clube. Isso faz parte do meu trabalho como treinador. Esse aspeto é um dos aspetos. Haverá sempre jogadores que saem e outros que entrarão. Há outras situações que também têm de ser melhoradas. (...) Têm chamado muito a atenção da saída de muitos jogadores, mas os clubes não têm só que ver com isso. (...) Temos de perceber o que não funcionou e atacar isso. De certeza que todos os outros se reforçam nesses aspetos.

Opções para o eixo defensivo - entrada de Pepe prejudicou equipa?: Uma coisa não tem que ver com outra. Olhamos para a nossa equipa e o que somos como equipa. Para a nossa dinâmica. Olhamos para como vamos abordar o jogo em termos estratégicos. Umas vezes com o Pepe a jogar e outras com o Pepe no banco. Depende daquilo que é o momento de forma dos jogadores e do que queremos para o jogo. 

Casillas: Falei com ele, do estado de saúde dele, como a família aceitou a sua situação, mas em termos profissionais não toquei em nada. Ele tem um processo moroso pela frente onde vai ser preciso ser perseverante e positivo. A seu tempo veremos se está em condições de continuar e se vale a pena continuar e que papel pode ter no futuro do FC Porto. Isso é uma questão mais para o presidente.

Arbitragem: Não é a minha forma [comentar], mas teve de ser assim. Sabem porque é que não falo de arbitragem ou não? Houve de certa forma afirmações que deram a entender o porquê de não falar de arbitragem. Assumi que não iria falar num determinado momento em função do que se estava a passar.

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