Atualmente no Cazaquistão, a acompanhar a equipa de futsal, que irá disputar a final four da UEFA Futsal Champions League, Frederico Varandas aproveitou para reagir ao castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol ao Sporting, de quatro jogos à porta fechada.
Para o presidente do conjunto de Alvalade, esta é “uma oportunidade para refletir muito bem vários aspetos”, entre eles “o timing” em que a punição foi comunicada, a dias do encontro com o Inter Movistar.
“Um dos critérios pelos quais um cidadão avalia a Justiça é a celeridade do processo. Estamos a falar de um caso que remonta a outubro de 2018, praticamente oito meses. É preciso oito meses para sair a sentença. As pessoas querem, para uma Justiça que funcione, celeridade no processo. E depois dá azo a ter estas coincidências infelizes”, lamentou.
“A sentença sai numa data que diz muito ao Sporting e ao desporto português, como é a final four. É uma coincidência extremamente infeliz. É importante rever todos os regulamentos para que isto não se repita. Não faz sentido haver um acontecimento e, passados sete meses, a sua sentença”, acrescentou, em declarações à Sporting TV.
Frederico Varandas alertou, ainda, para a “fasquia” colocada com este castigo: “Só este ano, já por quatro vezes assisti, em recintos desportivos, presencialmente, a cânticos que celebram o homicídio de uma pessoa. Nem devíamos estar a falar de suspensão de recintos. Para mim, é suspender o jogo e retirar aqueles selvagens de qualquer recinto desportivo. É uma vergonha, estamos a falar de um homicídio. O Sporting vai estar atento a esses castigos”.