Processo sobre corrupção desapareceu numa viagem entre Lisboa e Porto
A Procuradoria Geral da República está a investigar o caso.
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Desporto Corrupção
O duelo entre Feirense e Rio Ave, referente à temporada anterior, está a ser investigado, por alegadamente ter ocorrido um sistema de apostas fraudulentas neste jogo.
Todavia, esta é apenas a ponta do icebergue. O processo começou a ser investigado pela Polícia Judiciária de Lisboa, sendo que depois o processo foi reencaminhado para o Porto. Subitamente, o quarto volume do processo judicial que investiga suspeitas de corrupção desportiva, e está em segredo de justiça extraviou-se, perdeu-se ou foi roubado, avançou o Expresso, na edição deste sábado.
"Quando abriram a caixa os funcionários judiciais perceberam que faltava um volume e em Lisboa garantiram que tinham enviado tudo", referiu uma fonte judicial.
Antes do processo seguir para a cidade Invicta, o processo estava à guarda do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, que o digitalizou, tal como fez com os outros três volumes e apensos do processo. E, afinal, o que continha o volume do processo que desapareceu?
"Eram requerimentos, despachos do juiz, respostas do Ministério Público, coisas assim", referiu uma fonte do processo, à mesma publicação.
Feirense-Rio Ave.... e Rio Ave-Benfica. "Preciso que percas contra o Benfica"
Novo caso de corrupção, desta feita com agulhas viradas para o Estádio dos Arcos. Temporada: 2015/16. Jogo: Rio Ave-Benfica.
"Preciso que percas contra o Benfica, dou-te 60 mil euros", terá dito César Boaventura a Cássio, antes do jogo entre vilacondenses e águias. Segundo relata o Expresso, o antigo guarda-redes do Rio Ave revelou à Polícia Judiciária de Lisboa o pedido de suborno do empresário, sublinhando que de pronto comunicou à estrutura do clube o que tinha ocorrido. O guardião brasileiro, atualmente ao serviço do Al Taawon da Arábia Saudita, recusou a oferta, e mereceu total confiança da parte do seu treinador, Pedro Martins, que o colocou a titular.
Em declarações ao Expresso, César Boaventura negou taxativamente qualquer tipo de acordo com Cássio, e sublinhou que "está a ser a alvo de uma perseguição".
"É mentira, não corrompi ninguém, e o Cássio, no tribunal, só disse que me conhecia por motivos estritamente profissionais".
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