Jorge Nuno Pinto da Costa fez uso do editorial que assina na revista Dragões para deixar alguns ‘recados’ aos rivais, numa altura em que se completam 60 anos do chamado “caso Calabote”.
O presidente dos dragões considera que este se trata de “um exemplo dos obstáculos que o FC Porto tem de enfrentar, muitas vezes muito mais difíceis de ultrapassar do que o valor dos nossos adversários”.
“Seis décadas depois não podemos dizer que as artimanhas sejam uma recordação longínqua, porque infelizmente os últimos anos mostraram como há quem persista em jogar por fora”, refere o dirigente azul e branco.
“Faltam dois meses para terminar a época e vamos lutar nesta reta final para atingir os nossos objetivos, com o desejo de que os jogos sejam apenas decididos pelos intervenientes diretos”, acrescenta.
De olhos postos no encontro com o Liverpool, Pinto da Costa apelou ao sucesso na Liga dos Campeões, competição em que, atira, “o FC Porto se afirma como o clube português mais importante”.
“É com orgulho que vamos defrontar o Liverpool nos quartos de final da Liga dos Campeões, sabemos que não será fácil, mas também sabemos que vamos jogar com o objetivo de defender o prestígio do nosso clube e do futebol português. E a pensar no apuramento para as meias-finais, claro”, conclui.