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"Jonas mantém o estatuto de imprescindível. Temos é de fazer gestão"

Bruno Lage não confirmou o regresso do brasileiro ao 'onze' do Benfica, pese embora a ausência de Seferovic.

"Jonas mantém o estatuto de imprescindível. Temos é de fazer gestão"
Notícias ao Minuto

13:16 - 10/03/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Bruno Lage

Bruno Lage garante que nada mudou no plantel encarnado face à subida ao primeiro lugar do campeonato. Falando na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Belenenses SAD, o treinador avisou, ainda, para os 'perigos' que a reta final do campeonato pode trazer à sua equipa.

Antevisão: Foi um adversário que nos venceu na primeira volta, o que por si só revela a sua qualidade. É uma equipa com boa organização e vontade enorme de jogar bem. É uma equipa muito competente, com bom jogador e treinadores. Para vencer este desafio, temos que estar ao nosso melhor dia.

Haris Seferovic: Não está disponível para o jogo.

Jonas no lugar de Seferovic: Independentemente do sistema, quando se troca de jogadores temos de viver do que oferecem às dinâmicas da equipa. Não vou dizer quem vai jogar, mas o mais importante é o que construímos enquanto equipa e potenciar o que cada jogador oferece. Estamos preparados para tudo, faz parte do nosso trabalho.

Jogadores lesionados: Ainda não [recuperam].

O que falhou na Croácia: Fazemos sempre a análise, a ganhar e a perder. Ouvi várias situações, em que nos faltou largura, profundidade, isto ou aquilo. Senti que o que tentámos fazer de início foi procurar o jogo interior, porque sabíamos que iria surgir uma forte pressão nos dois médios de construção. Colocando dois médios por dentro, poderíamos ter espaço para jogar, mantendo a largura e o ataque à profundidade. Conseguimos fazer isso até aos 30 minutos, com a melhor oportunidade do nosso lado. A partir daí, com a saída do Seferovic por lesão, as coisas mudaram. Tentámos criar outras dinâmicas, que não resultaram. O adversário chegou ao golo a partir de um penálti, falha nossa. Fica a boa intenção.

Jorge Jesus vê Benfica na final da Liga Europa: É a opinião de um grande treinador, experiente, que já ganhou muito. Ainda estou a começar e, como tal, vou fazer o meu caminho. Penso jogo a jogo, treino a treino, fazendo a melhor gestão possível do plantel.

Gestão de Jonas: Partem do princípio errado. O Jonas mantém o mesmo estatuto, de imprescindível. Temos é de fazer gestão. A gestão do Jonas é igual à gestão dos outros jogadores. Quando sentirmos que pode jogar, joga. Quando sentirmos que não deve jogar, não joga. É igual à gestão do Félix e do Jota.

Jonas pode jogar 90 minutos: Sim, por que não? Da maneira como todos treinam… Houve já vários exemplos de jogadores que estiveram fora e de repente passaram a jogar 90 minutos regularmente. Dou o exemplo do Samaris, que há imenso tempo não jogava e passou a jogar. O mais importante é os jogadores estarem preparados para jogar. O Gabriel também não jogava há algum tempo e passou a jogar.

Semana com três jogos: Tem sido assim desde o início, da minha chegada. Nunca tivemos uma semana completa, de domingo a domingo. Houve um período de cinco dias em que pudemos treinar a seguir à meia-final com o FC Porto. A consequência tem sido sempre essa. Dá muito trabalho porque gostamos de fazer uma análise detalhada do nosso jogo, e também do Belenenses. Neste espaço, entre o jogo do Dinamo e o dia de hoje, já vimos o nosso jogo e quatro jogos do Belenenses. É o nosso trabalho, tem que ser feito. Estamos a dar o melhor de nós para que as coisas se concretizem.

O que muda com o Benfica na frente do campeonato: Não senti grande diferença. Após a nossa chegada, e depois do natural efeito de uma chicotada, temos que ser os primeiros a puxar o ânimo da equipa. Conseguimos isso de forma instantânea. Tenho sentido a mesma alegria, determinação e atitude no treino.

Benfica favorito ao título: São dez jogos que ambas as equipas têm. Incluo também o Sporting e o Sporting de Braga nisto. São dez jogos, há muitos pontos em disputa. Há um fator que podem não perceber, mas que nós levamos muito em consideração, que é os dez jogos finais. Por vezes, as equipas que aparentam ser mais acessíveis são as que trazem mais complicações. Entramos numa fase decrescente. As equipas que estão a lutar pela sobrevivência, estão a lutar pela vida, e isso traz uma motivação extra de conquistar pontos. Os pontos que não se conquistam na primeira volta, há espaço suficientemente para os conquistar na segunda volta. Aqui não. Vão ser mais dez jogos muitos competitivos. Queremos fazer de cada jogo uma final, com enorme determinação de conquistar os pontos e chegar ao final destes dez jogos mantendo esta posição.

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