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Sérgio Conceição: Chave do jogo, onze rival adivinhado e recado a Tite

Treinador do FC Porto fez a antevisão do clássico com o Benfica esta sexta-feira.

Sérgio Conceição: Chave do jogo, onze rival adivinhado e recado a Tite
Notícias ao Minuto

13:40 - 01/03/19 por Notícias ao Minuto

Desporto FC Porto

Na liderança do campeonato, com apenas mais um ponto, o FC Porto chega ao clássico com o Benfica com a confiança em alta. Marega está recuperado e poderá voltar ao onze, tal como Éder Militão que falhou os dois últimos jogos dos azuis e branco devido ao castigo motivado por uma saída noturna.

Esta sexta-feira, o treinador Sérgio Conceição fez a antevisão do encontro com as águias.

Antevisão: "O momento da equipa para estes jogos conta pouco. Os 22 jogadores que estão em campo e os que estão no banco estão super motivados para ganhar o jogo, ainda por cima em casa, com uma atmosfera fantástica, que eu tenho a certeza que será. Eu não tenho falado mundo do 'mar azul' porque não é necessário, pois o temos tido todas as semanas. E isso é uma mais valia. Em relação ao jogo, penso que será disputado, espero que seja um bom espetáculo, mas acima de tudo queremos ganhar."

Favoritismo do FC Porto: "Eu não vejo as coisas por aí. A minha forma de liderar um balneário não tem a ver com as idades, mas sim com o caráter e a personalidade de cada um. Se um jogador integra uma equipa, tem a mesma responsabilidade e é porque tem qualidade para o fazer. Se um jogador passa os 30 anos e joga é porque tem qualidade. Ou seja, o jogador jovem tem toda uma envolvência dentro dele, mas o jogador com mais de 30 anos se jogar também tem essa irreverência de ganhar. Eu não olho para as idades, mas sim para a equipa, para o seu todo, para a valia do adversário e aquilo que podemos fazer no jogo."

Equipa que poderá correr mais riscos: "Pelo que vejo do Benfica e por aquilo que é a minha equipa, muito sinceramente aqui não haverá qualquer tipo de calculismos. As duas equipas vão fazer de tudo para ganhar. Experiência, juventude... Enfim, quando o árbitro apita são onze contra onze. Tudo o que se pinta antes, a ver com a idades, o momento das equipas e as estatísticas, desaparece quando o árbitro apita. Temos que estar focados nas nossas tarefas individuais e depois coletivas para sermos uma equipa forte. Isso é que é importante."

Controlo antidoping de Marega e Jonas: "Acho absolutamente normal. Quando é um controlo coletivo acho totalmente normal. Quando é um controlo individual, já não acho tão normal. Mas nós não temos nada a referenciar sobre isso. Somos inovadores em algumas situações e as pessoas podem ficar um bocado pasmadas com certo tipo de recuperações e querem fazer um bom trabalho. Não tenho que falar mais nada sobre isso."

Mudanças na equipa: "Não vou dizer porque também ainda não disse aos jogadores. Normalmente não o faço na véspera, só no dia do jogo."

Evolução do Benfica com Bruno Lage: "Tem dinâmica interessante, acima de tudo alicerçada em vitórias, o que traz sempre muito mais confiança à equipa. Mas eu não quero falar muito daquilo que é o meu adversário, mas sim no que temos a fazer enquanto FC Porto."

Embate entre a melhor defesa e o melhor ataque: "É fundamental ter-se uma equipa coesa, que perceba que a base do sucesso tem a ver com a eficácia defensiva. Tem a ver com o que não deixamos ao adversário fazer e depois, principalmente, sermos perigosos a atacar. Está tudo associado de uma forma incrível no jogo. Eu acho que a base do sucesso tem a ver com a consistência defensiva."

Cariz do jogo comparado com o da Taça da Liga: "Vai ser um jogo diferente, com toda a certeza. Podem haver jogos parecidos, mas iguais não. Depois deste jogo ficam a faltar 30 pontos, é verdade que não é decisivo, mas é muito importante. É um jogo de seis pontos: três se ganharmos e três que o adversário não ganha. Por isso é que estes confrontos diretos são importantes, se depois dermos continuidade. Se ganharmos agora contra o Benfica e depois contra o Feirense perdermos o jogo, deixa de ser uma vitória importante. O campeonato é uma prova de regularidade e depois fazemos as contas em maio. Estou convicto de que estaremos felizes em maio. É a minha convicção como era no ano passado quando entrei aqui."

Onze do Benfica: "Penso que não será muito diferente daquela que tem jogado mais vezes. No setor recuado o André Almeida, Rúben Dias, Ferro ou Jardel e Grimaldo, depois Samaris e o Gabriel naquilo que é o setor intermédio, com o Rafa e o Pizzi nas alas e o Félix e o Seferovic na frente. O Odysseas na baliza, normal. Penso que pode haver uma ou outra mudança, mas este é o meu feeling. Às vezes o feeling não está correto... (risos).

Plano emocional: "É um confronto direto, com duas equipas, uma que está em primeiro e outra no segundo lugar, que nos últimos anos têm discutido os campeonatos quase até ao fim. Toda a gente está preparada e super motivada para o jogo. Independentemente do que se fará até à hora do jogo, tudo será esquecido."

Grandes decisões: "O que o presidente disse está dito. É verdade que nos estamos a aproximar do fim do campeonato e existe uma forte carga sobre todas as equipas. Nós estamos habituados a isso. Nesta casa estamos habituados a termos testes decisivos de três em três dias. Isso faz parte da nossa vida e do nosso trabalho. Este jogo com o Benfica é muito importante e o mais importante é sempre o próximo."

Acusações sobre doping: "Nós não vivemos revoltados com nada. Nós vivemos preocupados e focados no trabalho só."

Tite prefere Militão a central: "Ai ele disse isso? Eu também prefiro ver o Neymar a ponta-de-lança em vez de jogar na ala. Podem escrever isto, ‘Treinador do FC Porto gosta mais de ver o Neymar a jogar a avançado do que na ala’. Agora, é preciso dizer que o Militão, para jogar a lateral-direito, no momento em que o Maxi se lesionou e coincidiu com a vinda do Manafá e o seu período de se ambientar ao FC Porto, teve um espírito fantástico no que foi interpretar da melhor forma uma posição onde, há algumas meses, não jogava, mas que conhece bem. Dou-lhe os parabéns, mas isso também é demonstrativo de todos os Militões que existem no plantel. Sacrificam-se sempre em prol do grupo e isso é fantástico."

Servir de embalo final: "Não é esse jogo que nos dá esse embalo. É o trabalho diário. A nossa caminhada não vai ser diferente por haver um ou outro tropeção. É importante é chegar ao fim e dizer que um ou outro tropeção foi ultrapassado porque esta equipa trabalhou bem diariamente e chegou ao fim em primeiro. O campeonato é longo e depois deste haverão mais 10 jogos importantes."

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