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Como são os adeptos do Benfica frente ao FC Porto pela boca de Casillas

Guardião espanhol fala ainda sobre a mudança de hegemonia no futebol português. Uma chegada com um Benfica no trono e um presente com um FC Porto mais forte.

Como são os adeptos do Benfica frente ao FC Porto pela boca de Casillas
Notícias ao Minuto

21:48 - 14/01/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Declarações

Iker Casillas concedeu, esta terça-feira, uma entrevista ao Porto Canal, na qual falou sobre a sua chegada à Invicta em 2015. Dos rasgados elogios à cidade que o alojou, à passagem de testemunho do Benfica para o FC Porto, relativamente à hegemonia do futebol português. Casillas falou ainda sobre a mudança do Real Madrid para o anfiteatro azul e branco.

Os elogios ao distrito que o recebeu: O Porto, Maia, Gaia e Matosinhos reúnem uma série de qualidade que são impressionantes.

Mudança para o Porto: Eu não estou arrependido da decisão que tomei há três anos e sou muito feliz. As razões para sair do Real Madrid foram muito complexas. Estava muito exposto à crítica e à opinião pública e eu necessitava a nível pessoal de estar tranquilo, e em Madrid não estava. Talvez por culpa minha, ou pelas pessoas que estavam ao meu redor.

Dentro das possibilidades que tinha houve a possibilidade de rumar ao FC Porto. Não te posso mentir que ao início estava muito nervoso de sair de Madrid e ir para longe.

Tive medo de sair de Espanha, mas por outro lado estava próximo. E sabia que vinha para um enorme clube. Quando aqui cheguei falava-se da hegemonia do Benfica, mas agora é o FC Porto que assume essa posição no futebol português.

Coração azul e branco: Agora sinto-me identificado com o adepto, com o sócio e com o clube. Foi uma enorme alegria vir para aqui. Os meus filhos já falam mais português do que eu.

Felicidade na Luz e a rivalidade com o Benfica: A rivalidade sente-se bem. As pessoas falam do Benfica e da necessidade de ganhar. Quando temos esses confrontos, tu notas que os adeptos do Benfica são muito quentes, muito frenéticos, e a necessidade que eles têm de conquistar três pontos. No ano em que ganhámos 2-1 na Luz e 1-0 no Dragão essas foram as nossas maiores felicidades, num ano em que foi para esquecer.

Rendimento na primeira época de FC Porto: Não foi fácil. Vim para aqui e não tinha ninguém, salvo a tua mulher e algum amigo. Quando tu mudas de trabalho sabes que o início nunca é facil. Pouco a pouco comecei a sentir-me mais confortável.

Diferenças nos relvados portugueses: É verdade que em Portugal há campos muito bons, mas outros que não são assim tão bons. E eu gosto de jogar nesses campos, porque me faz recordar os tempos em que tinha 18 anos.

VAR: O futebol tornou-se mais honesto e começaram a existir menos erros. Ainda existem alguns. Recordo-me do FC Porto-Benfica em houve aquele aquele lance [golo anulado de Herrera] que não entendi...

Reencontro com Buffon na Champions: Acho que Gigi e eu, junto com Cech, os três que nos últimos 10/12 anos as pessoas mais observam e que estavam no pódio dos melhores guarda-redes. Sou muito amigo do Gigi, conquistámos grandes títulos, fomos importantes nos respetivos clubes. E somos referências para os novos guarda-redes como Oblak, De Gea, Courtois, Ter Stegen, Neuer...

O reencontro com Vítor Baía: Quando era pequeno ele era uma referência. Mesmo quando foi para o Barcelona. Ele e o Bodo Ilgner eram as referências mundiais. Era um guarda-redes espetacular. Lembro-me de observar como colocava as luvas, usava umas calças de aquecimento por baixo dos calções... Ao fim de anos defrontei-o, trocámos camisolas. Está nos cinco guarda-redes que mais gosto.

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