Rodrigo Mora tomou certamente uma das decisões mais difíceis da sua vida. O avançado que representou o Benfica entre 2011 e 2013 terminou a carreira aos 31 anos, depois de ver falhada a recuperação total a uma lesão no fémur. Operado em 2017, o uruguaio não mais conseguiu ter condições para jogar futebol e, por isso, optou por pendurar as botas bem mais cedo do que o previsto.

"Toca-me viver um dos dias mais tristes da minha vida. O sofrimento e a dor são constantes e já não aguento mais. Dei até o que não tinha e tenho de enfrentar a realidade. Já não posso jogar mais futebol", revelou o avançado, numa mensagem publicada na sua conta de Instagram.

Contratado ao Defensor Sporting em 2011, Mora só disputou três jogos de águia ao peito. A forte concorrência de nomes como Cardozo, Saviola, Rodrigo ou Franco Jara vetou as oportunidades na equipa então orientada por Jorge Jesus e motivou a saída, por empréstimo, primeiro ao Peñarol e depois ao River Plate, clube para o qual se transferiu a título definitivo em 2013.

Daí para cá, o atacante foi ainda cedido no ano seguinte ao Universidad do Chile, antes de se fixar finalmente no emblema argentino. Foi lá, nos Millonarios, que decidiu agora despedir-se do desporto rei.

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Me toca vivir uno de los días más tristes de mi vida. El sufrimiento y el dolor son constantes y ya no puedo. Di hasta lo que no tenía y hoy tengo que enfrentar la realidad. Ya no puedo seguir jugando al fútbol. Tengo un nudo en el pecho y una sensación imposible de explicar. Me hubiese gustado retirarme de otra manera. Se que vienen momentos complicados, con muchas decisiones por tomar... Pero hoy solo QUIERO AGRADECER A TODOS. A mi hijo, mi familia, mis amigos, mis compañeros, cuerpo técnico, dirigentes e hinchas por todo el amor y apoyo que me brindaron SIEMPRE. 

Uma publicação partilhada por Rodrigo Mora (@romoriita11) a 6 de Jan, 2019 às 6:45 PST