O Benfica voltou, esta quinta-feira, a lamentar o ataque de que o autocarro da Casa do clube em Barcelos foi alvo na noite do passado domingo, na A1, em Grijó-Gaia, após o triunfo por 6-2 sobre o Sporting de Braga.
Através da newsletter News Benfica, o clube da Luz lamenta que a Liga “não tenha ainda dedicado uma palavra” a Bruno Simões, adepto “que foi barbaramente atirado para uma cama do Hospital de Gaia”, após ter sido atingido por uma pedra.
“O que está em causa, nesta emboscada da A1, é de novo o crime organizado! Que se manifesta das mais variadas formas. Seja pelas ameaças aos árbitros e respetivas famílias, seja pelo cibercrime, seja por estes cobardes ataques a adeptos. E importa recordar que, nestas questões, a inércia das instituições é o melhor incentivo à cultura de ódio”, pode ler-se.
A terminar, o Benfica equipara este incidente “ao que se passou em Alcochete”, no passado mês de maio, quando cerca de 50 adeptos encapuçados invadiram o centro de treinos do Sporting e agrediram membros do plantel.
“Uma ação planeada e perpetrada intencionalmente para causar dano. Ou seja, está contemplada no artigo 3/1 da Lei 52/2003, de 22 de agosto, e enquadra-se no âmbito da verificação de elementos do crime de terrorismo. O que é que ainda falta para se travar esta gente?”, questiona.