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Nacional critica desigualdade de apoios em benefício do Marítimo

Rui Alves subliunhou que em relção ao Nacional "não chegará bem a 30 milhões" e há por isso "uma desigualdade de 35 milhões" no que concerne aos apoios concedidos pelo Governo Regional, empregues nas instalações desportivas dos dois emblemas madeirenses.

Nacional critica desigualdade de apoios em benefício do Marítimo
Notícias ao Minuto

23:55 - 08/12/18 por Lusa

Desporto Rui Alves

O presidente do Nacional, Rui Alves, criticou hoje o que considera ser a desigualdade de apoios do Governo Regional da Madeira aos dois maiores clubes da região, com benefício para o Marítimo.

Durante o jantar do 108.º aniversário do clube, Rui Alves defendeu que há uma diferença de 35 milhões de apoios e disse o seu homólogo do Marítimo, Carlos Pereira, "entende que a mentira muitas vezes dita transforma-se em verdade".

"É muito fácil chegar a essa conclusão, no que diz respeito às contas", disse Rui Alves, acrescentando que "18 milhões de euros em Santo António [no complexo do Marítimo], um estádio avaliado em 16 milhões, mais 31 milhões, são 65 milhões" de financiamento público.

Rui Alves subliunhou que em relção ao Nacional "não chegará bem a 30 milhões" e há por isso "uma desigualdade de 35 milhões" no que concerne aos apoios concedidos pelo Governo Regional, empregues nas instalações desportivas dos dois emblemas madeirenses.

O presidente do Nacional afirmou que "o financiamento público às infraestruturas desportivas tem a ver com o interesse público da atividade desenvolvida pelos clubes", concluindo que o financiamento às infraestruturas do Nacional "têm a particularidade de serem destinadas exclusivamente ao desporto".

Referindo-se uma vez mais ao Marítimo, Alves adiantou que "a única escola privada da Madeira, construída com dinheiros públicos, um ginásio que nada tem a ver com a atividade intrínseca do clube para exploração comercial com financiamento público, um edifício de escritórios, lojas, e o maior restaurante de estádio do país, com investimento público, não são infraestruturas ligadas à atividade desportiva e têm de ser pagas pelo clube como se de uma entidade privada se tratasse".

"Gostaria de ver se não é o Governo Regional e a escola que paga a água e a luz do complexo do Marítimo. Isto seria resolvido, se calhar, com um curso de formação cívica para o presidente do Marítimo", afirmou.

Em termos desportivos, o líder dos 'alvinegros' considerou que se a equipa "conseguir vencer no domingo o Boavista [em jogo da I Liga] será sem dúvida um excelente presente de aniversário".

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