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"Presidência do FC Porto? Já me passou pela cabeça candidatar-me"

Antigo técnico portista marcou este sábado presença na apresentação da biografia de Maniche, antigo internacional português que também vestiu de azul e branco.

"Presidência do FC Porto? Já me passou pela cabeça candidatar-me"
Notícias ao Minuto

21:56 - 08/12/18 por Notícias Ao Minuto

Desporto Villas-Boas

André Villas-Boas foi um dos ilustres convidados para a apresentação da biografia de Maniche, antigo atleta do FC Porto, este sábado.

Sem treinar desde 2017, altura em que deixou o Shangai SIGP, o técnico portista abordou o futuro da sua carreira, perspetivando que esta passe pelos bancos de suplentes por apenas mais cinco anos.

Questionado pelos jornalistas presentes sobre se poderia, no futuro, candidatar-se à presidência do FC Porto, Villas-Boas não fechou a porta, mas lembrou que, por agora, está mais empenhado em tentar partir "umas costelas" no Dakar.

"Não devo continuar muito mais tempo na carreira de treinador de futebol. Tinha planeado há muito tempo que seria de 10 ou 15 anos. Caminha agora para o décimo e o meu objetivo é fazer mais cinco anos de carreira. A mesma irá continuar fora do país, assim tem sido desde que deixei a Académica e o FC Porto. Quero desfrurar um pouco, enquanto os meus filhos se permitem a viajar e a aprender novas culturas e novas línguas, porque é bom para eles. Se se proporcionar, será em junho de 2019, com um projeto certo, que goste, onde passa desfrutar de treinar e de estar no campo", começou por referir o técnico luso.

"Candidatar-se à presidência do FCP? [pausa] Não sei. Nunca arranjei tempo para refletir sobre o assunto da forma que deve ser. Seria um passo extremamente difícil de dar. Não está, seguramente, nos meus horizontes mais curtos, porque depois destes cinco anos que ainda quero fazer como treinador quero continuar a dedicar-me ao desporto automóvel. Tenho mais umas costelas para partir no Dakar no futuro. Num futuro próximo não. Refletir intensamente sobre isso, não. Se já me passou pela cabeça? Já. Mas cada coisa a seu tempo. Como dizia, os limites de tempo estão completamente díspares. Não é que não deseje que o nosso presidente não se mantenha o máximo de tempo possível, porque esse é o desejo de todos os portistas, mas em princípio não será assim", finalizou o jovem treinador.

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