POUPANÇA NO MINUTO
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Presidente do River recebeu "200 ou 300 ameaças de morte"
Rodolfo D'Onofrio diz que "o River não é responsável pelo que aconteceu" nas imediações do estádio El Monumental antes da segunda mão da final da Taça Libertadores.
© Reuters
Desporto Taça Libertadores
Rodolfo D’Onofrio, presidente do River Plate, revelou, numa extensa entrevista concedida ao jornal espanhol Marca, ter sido alvo de ameaças de morte no seguimento do adiamento e deslocação da segunda mão da final da Taça Libertadores, para o Santiago Bernabéu, este domingo.
O dirigente diz pretender que o Clássico com o eterno rival Boca Juniors “seja uma festa” e “um jogo”, e não “a morte de ninguém”, até porque, na sua opinião, ambas as equipas são “representação do que é a paixão dos argentinos pelo futebol”.
“Passei muito mal. Quando peço isto [afastamento dos adeptos violentos dos estádios], atuam contra mim e recebo ameaças de morte contra mim e a minha família. Podia mostrar-lhe o meu telefone, e, embora não lhe dê importância, nestes últimos dias devo ter recebido umas 200 ou 300 ameaças de morte de adeptos do Boca”, lamentou.
“Alguém lhes deu o meu WhatsApp, pelo que vou levar à Justiça estes números de telefone. Mas é uma mínima proporção de pessoas violentas”, sublinhou, assegurando que “o River não é aquilo que aconteceu naquela esquina onde apedrejaram o autocarro do Boca”.
Para D’Onofrio, nos incidentes registados no final do passado mês de novembro, nas imediações do estádio El Monumental, “falhou a segurança da cidade e da nação”. Prova disso, refere, foi que “o ministro da segurança de Buenos Aires renunciou ao cargo no dia seguinte”.
“Não podes permitir a determinadas pessoas que estejam a escassos metros [do autocarro do Boca Juniors], isto nunca aconteceu. Há sempre algum louco, pelo que uma distância de prudência não provoca qualquer acidente. O River não é responsável pelo que aconteceu”, rematou.
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