Nas últimas horas conheceu-se o comunicado apresentado pelo River, na qual entre outras coisas alega que, disputar uma final em Madrid, representa um atentado contra a igualdade de condições da final, e que o jogo de ida tem de se jogar apenas com o público local.
O documento assinado por Rodolfo D’Onofrio, presidente do River Plate, e o secretário Ignacio Villaroel, menciona que os problemas ocorridos na segunda mão da final que não se disputou, foram da responsabilidade das forças públicas e sublinha que a opinião foi corroborada pela própria CONMEBOL.
Além disso, o comunicado do River avança que jogar a final noutro país desnaturaliza a competição, já que o torneio deve realizar-se na América do Sul e com associações filiadas à CONMEBOL.
O ponto mais duro do comunicado é o D, onde o clube de Buenos Aires alega que: “Atenta contra a igualdade de condições a partir da perda da condição de local (recorde-se que no jogo da primeira mão pela mesma instância o jogo disputou-se no estádio do Boca Juniors) e a consequente perda de direitos regulamentares que isso convém”.
No final o comunicado termina com a seguinte frase: “Por tais motivos, reservamos-nos ao exercício de todas as ações que assistem ao River na defesa dos seus legítimos interesses”.
A segunda mão da final da Taça Libertadores está agendada para o dia 9 de dezembro, no Santiago Bernabéu, pelas 19h30.