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Quase um ano depois, Wendel vê a 'luz ao fundo do túnel'

Médio brasileiro alinhou mais próximo de Bas Dost frente ao Lusitano de Vildemoinhos e mostrou-se em bom plano. Agora, com o calendário mais apertado e sem Battaglia nem Sturaro, poderá merecer uma aposta mais regular de Keizer.

Quase um ano depois, Wendel vê a 'luz ao fundo do túnel'
Notícias ao Minuto

07:35 - 26/11/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Sporting

Já lá vai quase um ano desde que Wendel, que chegou a ser apontado a FC Porto e Paris Saint-Germain, trocou o Fluminense pelo Sporting, num negócio que custou, à direção então liderada por Bruno de Carvalho, uma verba próxima dos nove milhões de euros.

O médio chegou a Portugal como uma das grandes promessas do futebol brasileiro, mas passou por uma autêntica travessia no deserto sob as ordens de Jorge Jesus, tendo terminado a temporada 2017/18 com apenas 114 minutos de leão ao peito, repartidos por quatro jogos.

No entanto, esta época, o jogador de 22 anos parece, por fim, começar a vislumbrar a ‘luz ao fundo do túnel’. Durante a ‘era José Peseiro’, dispôs de apenas duas oportunidades para mostrar o que vale, ambas na Taça da Liga: diante do Marítimo, quando rendeu Jovane Cabral aos 71 minutos, e frente ao Estoril, quando não só foi titular, como até fez o gosto ao pé.

Este sábado, contra o Lusitano de Vildemoinhos, para a Taça de Portugal naquele que foi o jogo de estreia de Marcel Keizer no comando técnico do Sporting, Wendel voltou a ser titular e assinou uma exibição de qualidade, que servirá como ‘cartão de visita’ para mais minutos.

O brasileiro atuou atrás de Bas Dost, em frente de um duplo-pivô formado por Nemanja Gudelj e Bruno Fernandes, e foi, de longe, quem mais inconformado se mostrou, em especial numa primeira parte na qual o Sporting demonstrou sérias dificuldades para quebrar o bloco defensivo da equipa do Campeonato de Portugal.

Foi ele que recuperou a bola e a soltou para a jogada que culminaria no primeiro golo de Bas Dost e teve, ainda, influência no quarto e último tento da tarde no estádio do Fontelo, por intermédio de Abdoulay Diaby.

Polivalência, calendário e alternativas jogam a favor

No final, Marcel Keizer recusou analisar de forma mais pormenorizada a exibição de Wendel, mas, nas curtas declarações que prestou sobre o jogador, já na sala de imprensa, explicou resumidamente aquilo que dele espera.

“Acho que ele pode jogar em duas posições. Todos os jogadores mostram nos treinos o seu potencial, tal como o Wendel, por isso é que jogou hoje. Pode jogar logo atrás do avançado, ou mais recuado, depois da defesa. As duas posições são boas para ele”, afirmou.

A polivalência poderá, assim, servir como trunfo para o jogador, em especial numa reta final de 2018 em que o calendário leonino estará mais congestionado até à data. Feitas as contas, serão um total de sete jogos no espaço de um mês, o que obrigará a uma rotação no plantel.

Isto, há que lembrar, numa altura em que Marcel Keizer não poderá contar, nem com Rodrigo Battaglia (que só deverá recuperar de lesão no final da temporada), nem Stafano Sturaro (cujo regresso à competição permanece uma completa incógnita).

Restam, assim, Wendel, Gudelj, Bruno Fernandes, Radosav Petrovic, Josip Misic, Bruno César e Miguel Luís (aposta de Tiago Fernandes, quer contra o Arsenal, quer contra o Desportivo de Chaves) para um meio-campo a três, que, para já, parece ser a preferência do treinador holandês.

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