Semanas antes de sofrer o fatídico acidente que o mantém longe do público desde 2013, Michael Schumacher, antigo campeão mundial de fórmula 1, concedeu uma entrevista que, até aqui, nunca tinha sido divulgada.

Recentemente, na página do ex-piloto, a família decidiu tornar público este registo do alemão, onde este fala sobre os melhores momentos da sua carreira, dos seus ídolos, mas também sobre si, revelando uma faceta desconhecida e em que mostra ter um espírito competitivo intenso. 

"A prova mais emocionante que vivi foi, sem dúvida, a de Suzuka, em 2000, com a Ferrari. Depois de 21 anos sem vencer e quatro anos sem títulos pessoais, finalmente vencemos nessa pista, numa corrida excecional e em que vencemos o título", começou por confessar.

"O piloto por quem tenho mais respeito nestes anos é Mika Hakkinen pelas grandes batalhas e a relação privada estável. Quando era criança, nos tempos em que guiava karts e olhava para Ayrton Senna ou Vincenzo Sospiri, que admiro profundamente porque era um bom piloto, mas o meu ídolo real era Toni Schumacher porque era um grande jogador", explicou na referida entrevista, falando depois sobre si.

"Os recordes são uma coisa, as dúvidas acho que são importante para não nos tornarmos confiantes demais, para sermos cépticos e procurarmos melhorar e passar ao patamar seguinte. Sempre pensei: 'Não sou assim tão bom, tenho de trabalhar mais'", disse em 2013 o alemão.