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Óliver aproveitou a 'revolta' de Conceição e recuperou o melhor FC Porto

Desde a derrota no Clássico com o Benfica, o espanhol foi (quase) sempre titular e os dragões não mais perderam. Coincidência? A verdade é que até Sérgio Conceição já se rendeu ao "trabalho magnífico" do ex-Atlético de Madrid.

Óliver aproveitou a 'revolta' de Conceição e recuperou o melhor FC Porto
Notícias ao Minuto

08:00 - 13/11/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Registo

Sete jogos, sete vitórias, 22 golos marcados e apenas quatro sofridos. O FC Porto não poderia ter reagido da melhor maneira à derrota sofrida no estádio da Luz, a 7 de outubro, para a sétima jornada do campeonato nacional.

Se até então os campeões em título vinham assinando uma campanha algo intermitente – foram sete vitórias, dois empates e uma derrota em dez jogos – o resultado desfavorável no Clássico parece ter servido para ‘acertar’ o passo.

Na sala de conferência do estádio do rival Benfica, Sérgio Conceição deu o ‘grito de revolta’: “Talvez esta tenha sido a última derrota no campeonato. Conheço os jogadores que tenho e estamos desiludidos, mas acredito que vamos fazer um bom campeonato”.

Um ‘presságio’ que, de resto, veio acompanhado por uma alteração nas opções do treinador. Óliver Torres, que até então contabilizava apenas 88 minutos de dragão ao peito, divididos por cinco jogos, agarrou a titularidade, ora em detrimento de Tiquinho Soares, ora de Héctor Herrera.

A única exceção acabou por ocorrer no encontro com o Varzim, para a Taça da Liga. O espanhol entrou aos 77 minutos, para o lugar de Riechedly Bazoer, quando o jogo estava empatado a duas bolas. Coincidência ou não, os azuis e brancos acabariam por vencer por 4-2.

Os números importam. Mas a "humildade" também

No que a golos (três) e assistências (zero) diz respeito, os números de Óliver não são, porventura, os mais expressivos. No entanto, num jogador como o espanhol, há outros fatores que falam mais alto e deixam clara a sua influência.

Óliver leva uma percentagem média de acerto de passes na Liga portuguesa de 86%, a terceira mais elevada de todo o plantel do FC Porto e uma das mais elevadas da Liga. Cria 1,2 ocasiões de perigo por jogo (quarto valor mais alto dos dragões) e consegue 1,7 dribles com sucesso por jogo (apenas superado pelo ‘mágico’ Yacine Brahimi).

Ainda assim, como o próprio Sérgio Conceição já expressou, o principal fator para o ‘reaparecimento’ do médio não reside só aqui: “O Óliver melhorou muito em alguns aspetos, nomeadamente no jogo sem bola, em 90 minutos, em 88 minutos do jogo os jogadores andam a correr sem bola - se calhar o Messi faça mais talvez, ou o Brahimi de vez em quando”.

“A maior parte do tempo é a correr a solicitar os companheiros para terem bola, não é fácil para ele essas características não são dele, mas ele tem feito um trabalho magnífico nesse sentido, não só no jogo sem bola, mas também chegar à área adversária, fazendo o que eu penso que são os médios modernos. Essa aceitação e humildade em perceber que tinha de mudar para poder ajudar a equipa fez com que entrasse e tem correspondido”, explicou o técnico há pouco mais de uma semana.

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