Vitória cumpridora, sem (muito) brilho. Valeu Gedson a 'pagar' o bilhete
Golos de Rafa (35'), Gedson (53') e Jonas (68') carimbaram a vitória das águias sobre o Sertanense, que assim seguem para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.
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Desporto Análise
Houve pouco ‘David’ para um ‘Golias’ que se ficou pelos serviços mínimos. Não foi preciso uma exibição brilhante do Benfica para afastar o Sertanense da Taça de Portugal, esta quinta-feira. Uma vitória por 3-0 carimbou a passagem das águias à quarta eliminatória da prova rainha do futebol português.
Num jogo que não teve muita história, Rafa (35'), Gedson (53') e Jonas (68') fizeram os golos da formação orientada por Rui Vitória, que aproveitou este jogo para dar minutos a jogadores menos utilizados como Svilar, Corchia, Yuri Ribeiro, Samaris e Ferreyra. Nota ainda para a estreia de Jota na equipa principal do Benfica. O menino prodígio das águias entrou aos 77 minutos para o lugar de Jonas.
Três marcadores… curiosos
Como já referimos, num jogo que serviu para dar minutos a atletas menos rodados do plantel do Benfica, os marcadores são três jogadores que têm um grande peso na equipa, mas que vivem todos eles momentos muito diferentes.
Rafa marcou aos 35 minutos e confirma, cada vez mais, estar a realizar a melhor época ao serviço das águias. Já leva cinco golos em 11 jogos e, além disso, algumas exibições e lances de encher o olho. 2018/19 parece que pode ser a época de Rafa.
Depois, seguiu-se Gedson. O jovem médio de 19 anos, que se afirmou no início desta época, fez que os mais de 9 mil adeptos em Coimbra ficassem com o bilhete pago. Um verdadeiro golaço do meio da rua fez o 2-0 para o Benfica. Tem sido uma das sensações esta temporada, apesar de neste momento parecer ter perdido o lugar – que já parecia seu – para Gabriel.
Por fim, Jonas. É bom para Jonas ter voltado aos golos, mas é ainda melhor para qualquer adepto que goste de futebol. A forma como trata a bola ou a suavidade com passeia pelo terreno de jogo é um regalo para a vista e, mesmo não tendo a preponderância de outras temporadas, o brasileiro parece estar a caminhar para lá.
O regresso do 'Pistolas'
Era isto que faltava a Jonas: os golos. Depois de estar afastado dos relvados desde o início da época, o ‘pistolas’ voltou a puxar do gatilho… mais de cinco meses depois. O último golo de Jonas tinha sido no dia 13 de maio, ainda na época passada, frente ao Moreirense (1-0).
Numa altura em que Seferovic é o avançado que tem merecido a confiança de Rui Vitória para figurar no onze encarnado, Jonas parece estar a reclamar por um lugar e a dizer que ‘velhos são os trapos’.
Sertanense sem pedalada
Rapidamente se percebeu que o Sertanense iria ter dificuldades em aceitar o papel de ‘tomba-gigantes’. Não por não querer, mas por não ter argumentos suficientes para contrariar a superioridade do Benfica. É injusto dizer que a formação treinada por João Manuel Pinto estacionou o autocarro, mas a verdade é que na maior parte do tempo… limitou-se a defender.
O Sertanense até tentava mostrar algum atrevimento e vir para a frente deixando-se carregar pelos seus jogadores mais velozes. No entanto, a velocidade só não chegou. Facilmente eram desarmados e só por duas ocasiões a equipa de Sertã deixou Svilar em sentido. Numa primeira oportunidade, Kevin Pina tentou a sorte numa bola parada e, já no segundo tempo, Hugo Barbosa obrigou Svilar à defesa da noite.
Ainda assim, é tudo o que fica para contar da exibição do Sertanense.
Sertanense | VS. | Benfica |
39% | Posse de bola | 61% |
1 | Remates perigosos | 8 |
3 | Remates | 17 |
4 | Cantos | 4 |
13 | Faltas | 16 |
0 | Foras-de-jogo | 2 |
2 | Cruzamentos | 13 |
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