Dirigente da Liga despedida por suspeitas de divulgar contratos
Andreia Couto é, ainda, acusada de "ter desrespeitado" Pedro Proença, de "ter falsificado as declarações de amamentação do seu filho mais novo" e de "ter copiado determinados documentos para uma pen".
© Global Imagens
Desporto Polémica
Andreia Couto, dirigente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) desde setembro de 2002, recebeu, no passado dia 1 de outubro, uma “sanção de despedimento com justa causa, sem direito a indemnização ou compensação”, devido a uma polémica que, ao que tudo aponta, deverá chegar aos tribunais.
A história é avançada, esta quinta-feira, pelo jornal A Bola, que revela que, por detrás da decisão do organismo liderado por Pedro Proença, estão um total de quatro argumentos: “ter desrespeitado o presidente da Liga numa sessão de formação”, “ter falsificado as declarações de amamentação do seu filho mais novo”, “ter copiado determinados documentos para uma pen” e “ter tido acesso a arquivos digitais da Liga para os quais não estava devidamente autorizada”.
No caso deste último ponto, a agora ex-responsável da LPFP é acusada, não só de ter acedido a “contratos celebrados entre a Liga e diversos parceiros” e outras “informações confidenciais”, como de os ter divulgado “nos dias 2 e 3 de agosto no blogue oarquivosecretodaliga”.
O organismo apresentou queixa do sucedido na Polícia Judiciária, que, após realizar perícias a todos os computadores instalados na sede, terá acabado por apreender o computador e o telemóvel de Andreia Couto. Caso as acusações sejam provadas, será aberto um processo-crime por divulgação de informação confidencial.
Por seu lado, Andreia Couto defende-se argumentando que “o quadro estatutário da Liga Portuguesa de Futebol Profissional” não em “legitimidade” para lhe aplicar uma “sanção disciplinar de despedimento com justa causa”. A antiga dirigente garante nunca ter faltado ao respeito a Pedro Proença nem nunca ter acedido a qualquer “informação a que não pudesse aceder”.
Quanto ao ponto que se refere a “ter copiado determinados documentos para uma pen”, admite tê-lo feito, mas apenas por se tratar da sua “forma de trabalhar, a fim de poder responder com a prontidão exigida perante qualquer solicitação da LPFP”.
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